Já se passava das
17h50 da tarde, eu tinha acabado de tomar o meu banho. Desfiz o coque que tinha
feito dos meus cabelos, para não molha-los e me olhei no espelho da cômoda que
ficava perto da minha cama. Quando ouvi algumas batidas na porta, corri para
abrir. Era Guilherme. O garoto que tinha vindo fazer intercambio, e estava
hospedado aqui em casa. Faziam duas semanas que tinha chegado, e desde então
minha vida mudou, e não sei se foi pra bom ou pra mal.
- Er... será que... –Ele coçou a
nuca. – Eu poderia usar seu banheiro?
- Claro, entra aí. –Falei e sorri. Ele
entrou no quarto, passando por mim. Guilherme era bem mais alto que eu, não
muito, mas era. Ele parou no meio do cômodo e se virou pra mim. Foi então que
eu me dei conta que eu estava coberta apenas por uma minúscula toalha branca.
- Pode emprestar alguma toalha? -Ele
perguntou me encarando. Apenas assenti e fui até a cômoda ver se achava alguma.
Procurei ali, mas não encontrei nenhuma.
- Aqui não tem. –Falei e me virei, me
deparando com uma bela visão. Ele tirava a camisa lentamente, como se quisesse
provocar. Tentei não olhar, mas meus instintos eram maiores. Balancei a cabeça,
tentando afastar aqueles pensamentos. E fui procurar algo no guarda roupas.
Deslizei uma de suas portas e fui em busca da maldita toalha. Para o meu azar,
ela estava em uma parte mais alta do guarda-roupas, e meu tamanho não ajudava
muito. Fiquei na ponta dos pés e inclinei um pouco. O que foi inútil.
- Quer ajuda? -Senti algo bater contra
as minhas costas e um arrepio percorrer meu corpo, ao ouvir aquela voz ao pé do
meu ouvido. Olhei para os meus próprios pés, enquanto ele grudava mais ainda
seu corpo ao meu. Sabia que ele estava apenas de boxer, pois senti
perfeitamente seu membro roçar na minha bunda.
Sua mão pousou em minha cintura e ele me virou de forma brusca, meus olhos se
arregalaram ao notar o jeito que ele sorria. Minhas pernas começaram a bambear,
mas não era medo. Era... tesão?
- Diga-me Sam, alguma vez você já sentiu... prazer? -Ele perguntou bem próximo dos meus lábios. Neguei
e ele voltou a sorrir. Sem dizer uma palavra, ele me guiou até a cama e me
jogou na mesma, o nó que tinha na minha toalha, se desfez imediatamente.
Tentei cobrir meu corpo, mas Guilherme foi mais rápido. Ele puxou o pedaço de
pano e o jogou no chão. Senti o peso de seu corpo, sobre o meu. Ele se ajeitou
no meio das minhas pernas, e me beijou. Não tive como não retribuir, sua língua
pediu passagem e logo eu concebi.
Ele fez questão que eu sentisse sua ereção, não contive um gemido baixo. A
umidade começava a se formar no meio das minhas pernas e um calor ia da cabeça
ao dedão do pé.
Seus lábios desceram pelo meu pescoço, me fazendo ficar ainda mais arrepiada. Ele
beijou meu colo nu, e mordeu de leve. Seus olharam encontraram os meus, e ele
sorriu de canto, antes de atacar os meus seios. Segurei com força em seus
ombros, e mordi meus lábios, tentando sufocar os gemidos.
Com a mão esquerda, ele massageava meu outro seio. A língua quente contornava o
bico, me deixando completamente sem saída. Enquanto fazia isso, ele passava a
ponta do dedo indicador no outro. Não aguentei mais e soltei o tão sofrido
gemido. Ele parecia ter gostado, pois passou a morder.
Ele deixou os seios e subiu até o meu pescoço, onde mordeu com tamanha força,
que meu gemido foi de dor.
- Vou te deixar toda marcada. –A respiração
quente dele batia contra a minha pele, céus, como ele conseguia fazer com
aquilo me deixasse louca?
Seus lábios outra vez encontraram os meus, rebolei meu quadril em direção ao
seu, o membro já estava completamente duro. Enquanto me beijava ele tocava todo
meu corpo, deixando um rastro de fogo por onde passava. Os dedos chegaram ao meu
ponto mais sensível, tive que apartar o beijo para conseguir gemer.
Eu estava completamente encharcada e louca para tê-lo dentro de mim. Ele
apertou minha coxa e chupou meu pescoço, me senti ainda mais úmida, se é que
era possível. Dois de seus dedos me invadiram de uma só vez, me causava certo
incomodo, mas o prazer era... enorme.
Ele passou a bombear com força, o maldito não tirava aquele sorriso safado dos lábios,
era como se ele já tivesse planejado tudo aquilo há muito tempo. Passou-se mais
poucos minutos, e eu senti algo abaixo do ventre, não me segurei mais, gozei em
sua mão. Ele tirou os dedos vagarosamente de dentro de mim, e se ajoelhou na
cama.
Observei a boxer branca, com um volume enorme. Tinha até duvidas, se tudo
aquilo iria caber dentro de mim, ele desceu aquele pedaço de pano, deixando a
mostra o quão duro ele estava. Ele se aproximou de mim, e pegou uma de minhas mãos,
levando-a até aquele volume.
- Seja uma boa menina, Sam. –Ele disse
sensualmente e autoritário, juro que gemi apenas com sua voz.
Comecei a deslizar minha mão naquilo tudo, e ele passou a gemer rouco em meu
ouvido. Aumentei a velocidade, descendo e subindo. Meus dedos já estavam
lambuzados, ele me fez parar o que estava fazendo e me suspendeu, jogando-me
contra a cabeceira da cama.
Ele abriu as minhas pernas e ficou entre elas. Guilherme passou a se tocar, me
olhando nos olhos, enquanto fazia tudo. Aquela cena toda, estava levando embora
minha sanidade. Senti algo quente, tocar minhas coxas. Ele tinha gozado ali.
Ele me puxou pelo quadril, e apertou minhas coxas. O puxei para um beijo
selvagem, nossas línguas se chocavam sem pudor. Agarrei suas costas, ficando
minhas unhas nelas. E ele puxou meu cabelo, me fazendo tombar a cabeça pra
trás.
- É tão gostoso ver você assim, Sam. –Ele
me deu um tapa na bunda. – Toda molhada
pra mim.
Ele só disse isso, antes de me penetrar. Soltei um grito de dor, meus olhos se encheram
de água, e meu interior parecia que iria explodir. Eu não estava preparada para
aquilo. Ele ficou imóvel por algum tempo, até que eu acostumasse com seu
tamanho e forma. E assim foi, a dor tinha se transformado em puro prazer.
- G-Gui... a porta... –Tentei alerta-lo
que a porta estava aberta, a qualquer momento poderia chegar alguém e nos
encontrar daquela forma. Mas ele parecia não ligar.
- Já imaginou Sam, se seus pais chegam agora? E veem você gemendo meu
nome? -Ele dizia normalmente entre
suspiros.
- P-para de d-dizer, e-essas coisas... –Falei
quase perdendo a voz. Ele passou a estocar com mais força, nossos corpos já
davam o primeiro sinal do orgasmo.
Nossos suores se misturavam, assim como as respirações. Meu liquido se mesclou
ao dele, entrei em êxtase, não sentia meu corpo. Só tinhas forças para piscar,
nada mais. Gemi seu nome pela ultima vez.
Minhas mãos deslizaram por suas costas e eu apoiei minha cabeça em seu tórax. Ficamos
sem silencio. Eu não conseguia mover um dedo sequer, e Guilherme não estava
diferente.
Senti ele afagar meus cabelos e minhas pálpebras, começaram a pesar. ‘’Até logo.’’ Foi a ultima coisa que eu ouvi antes de,
adormecer.
Fim...