quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Airplane.


Olhei para a classe executiva, sozinha, grande novidade, é por isso eu odiava tanto viajar nas segundas, não que eu coversasse com alguém ali presente, mas pelo menos não me sentia só.


Como se para me contrariar, a porta que dividia as cabines foi aberta e um garoto entrou de cabeça baixa,ele tinha os cabelos em um tom castanho claro, usava óculos, usava um moletom vermelho e uma calça jeans, de deixava sua bunda ainda mais UAU.


–Err oi sou Kaio -ele disse ao sentar na poltrona ao lado da minha.


–Eu sei quem você é -falei sorrindo e voltei a fitar o livro em minhas mão

–Tudo bem -ouvi ele sussurrar, ri discretamente.

–Seu drink senhora -a aeromoça disse me entregando uma taça com um liquido laranja.


–Obrigada -falei abaixando o livro mas antes de conseguir levar a taca ate a boca senti algo batendo em mim me fazendo derrubar todo conteúdo em meu colo.


–Oh me desculpe -Kaio falou sem graça, ele pegou um guardanapo e começou a passar freneticamente no meu colo.


–Tudo bem -falei tentando afastar sua mão dali, abri os primeiros botões da camisa branca e senti o olhar de Kaio em mim.


–Algum problema? -perguntei irônica, ele negou ainda encarando meu busto passou levemente o guardanapo ali.


Encarei aqueles olhos castanhos que também me encaravam, e tão rápido que eu mal pude piscar seus lábios estavam no meu, o beijo era violento, e suas mãos prendiam em minha cintura enquanto as minhas bagunçavam o seu cabelo, tirei seu blusão e nos dois nos encaramos.


–Banheiro -falamos juntos.


–Eu vou primeiro pra disfarçar e você vai depois -falei já me levantando

Andei em passos rápido para o banheiro e me olhei no pequeno espelho, estava com o rosto corado e os cabelos que antes estavam em um coque acabaram se soltando e alguns fios estavam em meu colo, ainda úmido, ouvi duas batidas na porta e logo Kaio entrou pela mesma voltando a me beijar.


Seus lábios saíram dos meus e foram ate meu colo e pescoço distribuindo beijos e chupões, puxava seus cabelos com força, logo ele tirou minha blusa junto com meu sutiã e me fez ficar apoiada na pequena pia de metal para ficarmos da mesma altura.


Começou a massagear meu seio direito e logo dando ao outro o mesmo carinho, apertou meus seios em suas mãos com força e gemi alto. Levou seus dedos em meus seios bem lentamente fazendo movimentos circulares. Senti seus lábios contra meu seio esquerdo joguei a cabeça para trás tentando gemer baixo, passou a língua lentamente e sugou, fez a mesma coisa no outro, juntou os dois com as mãos, a medida que chupava, sugava e mordiscava meus seios, gemi baixo o empurrando para a parede oposta.


Tomei seus lábios de volta aos meus, um beijo cheio de luxuria, passei minhas mãos por seu corpo definido tirando a camiseta preta que ele usava por baixo do moletom, passei meus dedos em seu cinto com um pouco de dificuldade, mas ele me ajudou, sem tirar os lábios dos meus.


Desci minha atenção ate sua boxer azul marinho apertada mostrando seu membro dando grandes sinais de vida, tirei a mesma lentamente encarando Kaio que mantinha os olhos, segurei de leve seu membro fazendo movimentos de vai e vem e ouvi Kaio gemer baixo, aumentei os movimentos vendo sua boca se abrir e fechar de prazer e logo Kaio me puxou para cima evitando que eu o fizesse gozar.


Seus lábios mais uma vez foram violentos com os meus, suas mãos agora tinham pressa em meu corpo, ele tirou minha saia juntamente com a calcinha e me apoiou mais uma vez na pequena pia de metal, senti sua respiração em minha intimidade e logo sua língua entrou na mesma me fazendo soltar um gemido que foi abafado por sua mão, ele continuou os movimentos em meu clitóris enquanto eu me contorcia de prazer por vezes mordendo sua mão, mas ele não reclamou.

Levantei e puxei Kaio pelos cabelos de encontro com minha boca já não aguentando mais sua tortura batemos na parede do pequeno banheiro, Kaio levou suas mãos às minhas coxas, segurando-as firmemente. Cruzei minhas pernas em volta de sua cintura e, num impulso, ele levantou e foi em direção a pia, me colocando sentada em cima dela.


Apoiei-me na pia, me inclinando para trás. Ele se afastou um pouco e ficou olhando atentamente para o meu corpo, levou suas mãos aos meus joelhos, abrindo minhas pernas e encarando com um sorriso malicioso. Ele se aproximou mais de mim, colocando seu membro na minha intimidade, segurou minhas coxas e me penetrou de uma vez, fazendo que nós dois gritássemos de prazer. Mordi o lábio inferior como um pedido para ele continuar. Ele fez movimentos lentos, tirando tudo lentamente para dar uma estocada forte, e ficou nessa mesma velocidade, querendo provocar.


Gemíamos alto esquecendo ate mesmo de onde estávamos mas nenhum dos dois pareciam se importar, senti Kaio estocar cada vez mais rápido, eu já sentia os espasmos, sabia que não estava muito longe disso acontecer, logo um formigamento subiu por meu corpo.


Senti uma pressão em meu ventre e uma onda se passou como se fosse um choque. Ele saiu completamente e deu uma última estocada. Nós gememos em conjunto. Fechei os olhos, sentindo a grande explosão de prazer, nós dois gozamos juntos. Kaio encostou a cabeça em meu ombro, enquanto esperávamos nossos corações voltarem ao normal, ouvimos batidas na porta e Kaio me olhou serio, começando a se vestir rapidamente me fazendo fazer o mesmo.


–O que estavam fazendo? -a aeromoça perguntou desconfiada.


–Nada que você nunca tenha feito -falei sorrindo de lado, Kaio me olhou incrédulo e me puxou de volta ao banco.


–... Chegamos a Londres, obrigado por escolher a TAM e boa estadia -uma voz anasalada anunciou, olhei para Kaio dormindo e sorri saindo dali ao sentir o avião parar.


–Espero um dia te reencontrar em algum voo -falei sorrindo maliciosa para ele que ainda dormia e sai dali.

Uma Noite no Cinema.



O relógio no meu pulso marcava 01:00 da manha eu iria matar minha melhor amiga, bufei olhando para o cinema vazio, após uma ligação desesperada de minha melhor amiga dizendo que- de novo- brigara com seu namorado, vim as pressas para o shopping onde nos encontraríamos no cinema, mas a ideia era distrai la, não me fazer ficar plantada, bufei irritada olhando para frente mas vi muito bem quando uma sombra sentou ao meu lado.

–Oi –a voz falou não respondi continuei olhando para a frente quem sabe assim ele sairia –posso me sentar aqui? –perguntou dei de ombros vendo que o cinema se apagara e os trailer começavam.

–O cinema é publico –falei dando de ombros sem o olhar, ele riu uma risada fofa e contagiante que me fez o encarar.

–Na verdade não é publico você tem que pagar –ele disse dando de ombros, olhei para ele e ri de sua cara, a tela se iluminou fazendo a sala ficar mais clara me permitindo ver seu rosto, sorri ao constatar quem era.

–Sou Ian –ele disse estendendo a mão.

–Prazer Ian –falei voltando a olhar a tela.

–Não vai me dizer seu nome? –perguntou, o encarei.

–Não –falei voltando a olhar a tela, e pude ouvir sua risada contagiante novamente.

–O que uma garota linda e indefesa faz essa hora no cinema? –perguntou me encarando.

–Pergunto o mesmo para você –falei ele fez careta.

–Não sou uma garota linda e indefesa –ele disse eu ri.

–Não, o que você ta fazendo aqui? –perguntei ele me analisou e sorriu.

–Sei lá uma garota com a saia vermelha me fez entrar aqui –ele disse voltando o olhar para a tela, olhei para baixo constatando que a cor da minha saia –a qual peguei as pressas –era vermelha, neguei olhando para o visor do celular, nada, levantei indo ate o banheiro precisava ligar para minha melhor amiga desmiolada
–Esse telefone esta temporariamente desligado ou fora da área de cobertura –a voz irritante falou guardei meu celular de volta na bolsa e me encarei no espelho.

Estava com os cabelos presos em um coque feito às presas, a blusa e a saia de cintura alta meio amarrotadas e a corrente por dentro da blusa eu ri com isso arrumei minha sai e a meia que teimava em descer, foi quando tudo aconteceu muito rápido em um minuto eu estava arrumando a meia fina no outro estava sendo prensada na pia do banheiro do cinema, abri os olhos e vi Ian ele me beijava e eu retribui, nossas línguas dançavam uma dança que se tornou hábil e selvagem.

–Não acho que isso é certo –falei me afastando dele,

–Quem disse que devemos sempre fazer o que é certo –ele disse voltando a me beijar.

Recomeçamos a nos beijar com mais intensidade e logo as mãos dele pressionavam meu quadril para baixo enquanto ele percorria sua boca por todo o meu pescoço. Comecei a desabotoar sua blusa enquanto ele tirava minha camiseta que logo voou pelo banheiro, ele me encarou-me sutiã com girafinhas desenhadas e soltou uma risada, bufei voltando a capturar seus lábios, senti as mãos dele nas minhas costas abrindo o feixe do meu sutiã e logo este também sumiu no banheiro.

Ian parou de me beijar e foi descendo seu beijo ate meus seios, ele passou a língua no meu seio esquerdo e depois no direito e com suas mãos juntou os dois passando a língua entre o meio. Sua boca me levava à loucura, soltei um gemido rouco, sentindo Ian sorrir com a boca ainda em contato com minha pele.
Ele me pegou pela cintura me dando impulso colocou sentada na pia do banheiro porém ele ainda era mais alto que eu, tirei sua camisa a jogando pelos ares, ele sorriu se afastando um pouco tirou meus saltos e minha sai de cintura alta logo se juntou a todas as peças, eu estava apenas de calcinha enquanto ele estava de calça jeans.

–Estamos em desvantagem, Benson –falei maliciosa descendo da pia, ele sorriu malicioso, tirei sua calça o deixando apenas com sua boxer branca sorri e ele logo voltou a me beijar e me pegou no colo, voltando a minha posição inicial –na pia-, Ian distribuía beijos, mordidas e chupões pelo meu corpo me deixando ainda mais excitada, ele tirou minha calcinha, passou suas mãos por baixo das minhas coxas e me puxou bruscamente de encontro a seu rosto.

Arfei quando senti sua língua em contato com minha intimidade isso me fez gemer devagar e rebolar em sua boca. Sua língua começou a se movimentar rapidamente e a cada vez meu corpo ficava em chamas, como se não bastasse ele introduziu um dedo em mim e com sua língua ficou a estimular meu clitóris, aquilo era agonizante me deixava ainda mais excitada, Ian fez uma sucção aonde deu uma pequena mordiscada em meu clitóris me fazendo erguer os quadris, eu tentava a me segurar para não gemer alto demais afinal estamos no banheiro do cinema.

Mas tudo foi em vão ao sentir Ian aumentar a velocidade, gemi alto sentido chegar ao ápice, ainda arfante desci da pia e tirei sua boxer lhe entregando o preservativo que estava em minha bolsa ele sorriu

–Menina preparada  –falou com um sorriso malicioso.

–Sempre –falei maliciosa, gemi ao sentir Ian me penetrar com força, me fazendo soltar um alto gemido de prazer. Começou com lentos impulsos, porém fortes. Ouvia seus gemidos cansados em meu ouvido me fazendo enlouquecer mais, se é que isso fosse possível. Não aguentei e pedi para que fosse mais rápido. Ele obedeceu, necessitando também por isso e começou a me penetrar rapidamente me agarrando fortemente pela cintura e quadril. Não aguentei e meu orgasmo chegou rapidamente seguido do dele. Segurei na cabeceira e o prendi mais forte com minhas pernas sentindo o prazer ir embora e o cansaço tomar seu lugar. A respiração de Ian estava ofegante e esquentava meu pescoço. Deslizei minhas mãos sobre suas costas suadas e ele sobre minhas coxas úmidas de suor. Ian ergueu o rosto beijando meu queixo e meus lábios novamente, olhando em meus olhos e me fazendo automaticamente me derreter toda.

Estava me vestindo em quanto Ian pronto apenas me observava, coloquei toda a roupa só então notando que não achara minha calcinha.

–Ta procurando isso? -me virei para ele, Ian sorria maliciosamente com minha calcinha na mão girando-a no ar. Sorri e fui em direção a ele pegá-la, ele desviava a calcinha para que eu não pagasse e escondeu no bolso me fazendo bufar. Subi em cima dele tentando inutilmente pegar a calcinha, mas desisti cruzando os braços e entortando a boca de impaciência.
–Me dá isso, Ian.

–Talvez na próxima vez que nos encontrarmos  –ele disse sorrindo malicioso, eu ri negando ouvindo meu celular tocar na minha bolsa.

–Alo  –atendi sem ao menos ver quem era.

–Amiga? Ta tudo bem desculpa não ter te encontrado no cinema, mas aconteceu uns problemas aqui –ela disse sorri maliciosa olhando para Ian.

–Tudo bem, o filme foi bem, er interessante –falei sorrindo vendo Ian abafar a risada, sorri malicioso piscando para ele.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Amor & Sexo.


Eu estava deitada no meu sofá, naquele aparamento tão escuro, mas tão confortável ao mesmo tempo. Suspirei, fitando a TV – completamente sem interesse no filme de terror que passava -, recostada no ombro de Georg, que quase tinha um ataque do coração quando o monstro dava um susto. Como eu não estava prestando muita atenção no contexto, eu só ria das suas caretas. Ele já tinha derrubado pipoca em mim umas duas vezes. Eu só não brigava com ele por que era meu melhor amigo.


– Vai Ge, me dá um pouco de pipoca antes que você jogue tudo no chão. – eu disse, olhando para a TV, e esticando o braço, tateando pelas suas pernas, onde deveria estar a vasilha.


– Hum, Ruby? Isso não é a vasilha. – Georg disse, e eu olhei para seu rosto. Mesmo com o quarto completamente escuro – tirando a luz da TV – percebi que ele estava meio corado. Olhei para baixo eu mesma, e corei violentamente.


Oh, fuck. Isso de verdade não é a vasilha. Pensei, enquanto tirava minha mão rapidamente do meio de suas pernas.


– D-desculpa! – gaguejei nervosamente, e Georg assentiu, baixando a cabeça, enquanto ria acanhado. Peguei a vasilha – dessa vez olhando – que estava na sua perna direita, longe de mim. Abocanhei um bocado e mastiguei, ainda sentindo o rosto quente.


Esse tipo de coisa sempre acontece conosco. Refleti ainda distraída do filme, lembrando-se das vezes que esses momentos tensos aconteciam. E não eram poucas às vezes, de verdade. Sorri. Do jeito que eu era pervertida, eu poderia continuar com aquilo para sempre. Mas Georg já tinha dona.


– O que foi? – Georg perguntou, vendo meu sorriso. Balancei a cabeça em negativa. Apontei para a TV, onde uma menina estava sendo esquartejada.


– Hum, é engraçado como eles fazem parecer real. É como se eles tivessem um psicopata na equipe de direção que explica detalhadamente como isso é feito. – eu disse, e lá ia eu com minhas divagações loucas. Mas pelo menos Georg riu.


– Você é só um pouquinho louca, sabia? – ele disse, passando a mão pelos cabelos castanhos perfeitamente lisos enquanto sorria.


– Mas é por isso que você me ama. – eu disse, fazendo uma carinha de criança para ele. Ele gargalhou novamente, abraçando minha cabeça e dando um beijo na minha testa. Eu fiquei imaginando que a namorada dele ia ter um ataque se nos visse naquele momento. Mas bom, para Georg era completamente normal, já que ele me considerava sua irmãzinha perdida.


E bom, isso não é de todo mal, tendo em mente os privilégios que eu tenho. Pensei, enquanto tinha minha cabeça esmagada pelos braços musculosos do garoto. Eu sabia que era errado perverter tanto ele, sabendo que eu era uma das pessoas que ele mais confiava, mas eu simplesmente não conseguia evitar. Se você tivesse um amigo assim, você também o perverteria tanto quanto eu.


– Mas você não tem medo disso? – ele me perguntou, depois de uns minutos, quando seu acesso de carinho passou. Agora eu estava recostada em seu peito, e ele mantinha o braço sobre o meu esquerdo. Teve de apertá-lo um pouco para que eu entendesse que ele tinha falado comigo. Olhei para cima, fitando seus olhos verdes intensos.


– Qual foi a pergunta? – eu disse, sem querer me perdendo no seu olhar. Impossível não. Aliás, que sorte maldita tem a namorada desse garoto.


– Tá surda, Red? Perguntei se você tinha medo. – Georg disse, sorrindo e puxando um de meus cachos. Dei a língua para ele.


– Idiota. E não, não tenho medo desse filme. Pelo menos não tanto quanto você tem. – eu disse, sorrindo debochada. Georg levantou uma sobrancelha para mim.


– Você não tem medo de nada? – perguntou novamente, me pegando um pouco de surpresa. Será possível que ele ia filosofar comigo agora? Balancei a cabeça em negativa.


– Não que eu me lembre agora. Já você, eu nem pergunto. – eu disse, ainda brincando. Ele rolou os olhos, voltando a olhar o filme. 

Continuei a encará-lo pelos dez segundos seguintes. Depois suspirei, virando o rosto para a tela. A garota esquartejada tinha sido encontrada pelos amigos, e agora eles iriam ser atacados.


– Bom, acho que meu único medo é perder a pessoa que eu amo. – eu disse, num impulso. Me arrependi no momento seguinte, não sabia como aquilo tinha saído da minha cabeça. Georg me olhou rapidamente.


– Obrigada. – ele disse, e eu arqueei uma sobrancelha para ele. Depois eu entendi o motivo do agradecimento. Pois é, eu sou lenta assim mesmo.


– Hey! O que te faz pensar que é você? – eu disse, batendo em seu peito de leve, me distanciando dele. Georg deu uma risada baixa, daquelas que fazem suas próprias cordas vocais tremerem.


– E quem mais seria? Me diz! – ele desafiou, e eu cruzei os braços sob o peito, olhando para o lado. Não ia admitir que ele estava certo, por nada. Isso seria confessar que eu o amo mais do que necessário. E ele não precisa saber disso, nem agora nem nunca. Pensei. É, essa era a minha história de amor recolhido. Eu o amo, mas ele é meu melhor amigo e tem dona. Continuo amando-o, mas não o deixo saber até que chegue o dia da minha morte.


– Me obrigue. – desafiei.


Georg se inclinou mais perto do meu rosto, com aquele sorrisinho de criança, que tinha pegado de mim. Mas tinha aperfeiçoado de uma maneira irritantemente funcional.


– Vai, me diz? Quem é a pessoa que você mais ama? – ele continuou insistindo, e eu fiquei cogitando entre dar um soco nele, dizer qualquer uma outra pessoa, ou beijá-lo. Sim, tinha essa última opção, por que a carne é fraca. Inflei as bochechas. Se era para agir feito criança, então vamos fazer isso direito.


Mas aí ele deu um beijo da minha bochecha, murchando-a ruidosamente. E, por mais que eu estivesse chocada e corada com seu movimento inesperado – claro, por que quando ele fazia isso, eu me preparava psicologicamente para aquilo -, eu comecei a rir descontroladamente. O mesmo fez Georg.


Um tempo depois estávamos correndo pela casa escura – por um motivo que eu desconhecia, já que imaginava que não fosse o assunto do sofá -, Georg atrás de mim, e eu tentando me esconder.


– Red, cadê você? – ele perguntou, e eu pus a mão na boca, contendo uma risada. Ele achava mesmo que eu ia dizer onde eu estava? Será que ele teve infância?


Ouvi seus pés se movimentarem pelo assoalho liso, bem perto de onde eu estava, mas do lado oposto. Eu tinha me escondido atrás da mesa de jantar. Me senti como uma garotinha de seis anos, mas eu não estava me importando. Me movimentei lentamente, enquanto ele se afastava para a sala. Desligou a TV, deixando a casa no escuro absoluto. Pronto, agora a porra ficou séria. Pensei, e quase ri da maneira que Georg estava levando isso a sério.


– Ruby... – ele disse, digo, sussurrou. Os pelos da minha nuca se eriçaram. Por que, porque meu deus, ele tem que ser tão sexy, e sem esforço? Pensei, rolando os olhos. Nem percebi que tinha mexido a cadeira sem querer.


– Achei! – Georg disse, se agachando do outro lado da mesa, seus orbes brilhando ao captar a pouca luz da lua, que traspassava pelas janelas. Eu dei um grito curto de susto, sem conseguir rir. Ele tinha se agachado numa posição parecida a um puma. Georg sorriu, vindo pelo lado esquerdo. Rapidamente me levantei, e comecei a correr, meu coração batendo a mil.


– Ah, dessa vez você não escapa. – ouvi-o falar um pouco mais longe. E sim, ele ainda mantinha aquele sussurro assustadoramente sensual.


– Nunca vai me pegar! – eu disse, correndo logo em seguida para o corredor, lado oposto de onde eu tinha gritado. Como os dois estávamos descalços, era um pouco difícil saber onde cada um de nós estava.


Mas foi esse recurso que acabou me deixando entre seus braços.

Depois que eu me recostei na parede, para respirar – eu estava mais sem fôlego por nervosismo do que por que estava correndo – fechei os olhos, passando as mãos pelo cabelo. O clima estava um pouco frio, e eu estava com somente uma blusa regata e um short de moletom, o que me fazia arrepiar a cada vez que uma brisa entrava.


– Peguei você. – ouvi a voz gutural de Georg à minha frente, e prendi a respiração, sentindo o coração dar um salto. Sua respiração quente batia contra minha bochecha, e minha coluna inteira se arrepiou.


– Meu deus, que susto! – exclamei baixo, finalmente abrindo os olhos. Encontrei seus olhos verdes queimando os meus, e seu sorriso malicioso, e o ar foi embora dos meus pulmões. Ele era lindo demais para ser verdade.


Mas depois eu percebi que a luz acima de nós estava acesa. Vagamente lembrei que eu estava em cima do interruptor daquela luz. Puta merda! Rolei os olhos mentalmente. Os braços de Georg desceram até a linha da minha cintura, ainda apoiados na parede.


– Então, não vai me contar? – ele disse, ainda me encarando, e por mais que eu tentasse desviar o olhar, acabava encontrando suas orbes verdes de novo.


– Contar o que? – perguntei, completamente desorientada. Ele rolou os olhos, sorrindo de canto. Vai me dizer que ele estava me perseguindo por culpa daquilo? Ainda?!


– Vai, me diz quem é. Eu vou morrer de curiosidade se não souber. – ele sussurrou, me olhando de baixo. Eu quase admiti que era ele, mas mordi a língua.


– Você já não tinha se designado como tal? Então, Ge. Sai dessa. – eu disse, empurrando-o de leve. Georg não se moveu um centímetro.


– Eu só estava brincando. Mas eu preciso saber, pra poder pelo menos te ajudar. – ele disse, e eu quase me parabenizei por saber esconder um segredo tão bem. Pelo menos aquele.


– Mas que discussão boba, Georg. Vai, deixa dessa. – eu disse, tentando me manter tão calma quanto eu achava que estava. A não ser que eu estivesse tão corada quanto tinha certeza que estava. Essa proximidade dele não faz bem à minha sanidade. Georg continuou me encarando, dessa vez seus olhos assumindo uma expressão um pouco decepcionada.


– É Tom, não? Eu já imaginava. – ele disse, seus braços caindo ao lado do corpo. Me senti como se tivesse sido atingida por um soco no estômago. Ele franziu o cenho, olhando para baixo.


– Georg, eu não... – comecei, mas ele levantou a mão para mim, para que eu me contivesse.


– Ruby, eu sei que ele é meu melhor amigo, mas eu tenho que te avisar que ele não vai mudar tão cedo, nem por você nem por ninguém. É uma pessoa inconstante. É horrível eu ter de te dizer isso, mas você vai sofrer se ficar com ele. – ele disse, um pouco nervoso. Mordi o lábio, eu não sabia como pará-lo. Mas de alguma forma ele estava se machucando com isso. Isso não pode ser ciúme, ele tem sua namorada e...


– E eu sei que você é cabeça dura, e quem sabe nem leve em consideração o que eu estou falando. Além do que eu conheço o poder de persuasão de Tom... Mas fica sabendo de uma coisa, Ruby. – Georg disse, chegando perto de mim, e segurando meu rosto, com o seu a centímetros. Meu coração estava batendo tão forte que eu imaginava que ele pudesse ouvir.


– Eu sempre vou estar aqui por você. Sempre. Ouviu bem? – Georg disse pausadamente, e seus olhos estavam marejados. Quase entrei em desespero, não conseguia entender os motivos dele para agir assim. E outra, não conseguia entender os motivos dele imaginar que eu amava o Tom. Eu mal falava com ele, e Georg sabia disso.


– Cala boca...! – eu disse, franzindo o cenho, ainda com suas mãos em meu rosto. Senti meus olhos arderem pelo tempo que fiquei encarando os verdes à minha frente. Georg ficou atônito, eu imaginava que ele ia falar algo mais, mas ficou parado. Não pensava que aquela seria minha reação.


– Como você diz uma coisa dessas para mim? Por que, Georg?! – eu sussurrei, ainda com o cenho franzido. Ele estava me acusando de ser cabeça dura, e isso era verdade, por mais que eu odiasse que me dissessem que eu era. Mas como ele conseguia ser tão cego?


– Mas o que? – ele disse, mas eu interpus o dedo indicador no seu rosto. Eu não ia deixá-lo falar, não até que eu me acalmasse e me controlasse para não falar uma besteira.


Não que por dentro eu não rezasse que ele lesse em meus olhos que ele era o único que me importava.


Me afastei de suas mãos, sentindo logo o frio acometer os músculos do meu rosto. Passei as mãos pelo cabelo, entrando em desespero.


– Ruby? Como assim... Então não é o Tom? – ele disse, e eu senti um pequeno alívio por dentro. Virei-me para ele respirando fundo.


– Não. – respondi, e ele mordeu o lábio, olhando para o chão, assentindo.


– Então... Quem? – perguntou, e eu fechei as mãos em punhos. Eu amava aquele garoto, MS estava a ponto de socá-lo para valer. Fechei os olhos.


– Por que isso interessa tanto? Não é como se você pudesse fazer muito quanto a isso... – já que a pessoa é você... Refleti, novamente sentindo os olhos arderem, mas desta vez pelas lágrimas que se acumulavam em meus olhos.


– Por que me importo com você. E eu iria sim fazer tudo o que eu pudesse para te ajudar. – ele disse, chegando mais perto. Balancei a cabeça em negação.


– Não, Ge. Você não pode fazer nada, você tem seu próprio amor para cuidar. Será que não entende? Não vai poder me dar o que preciso. – eu disse, abrindo os olhos e sem querer deixando escapar uma lágrima grossa. Georg só não a viu por que estava com a cabeça abaixada. Mas se ele não tinha entendido a mensagem, era por que realmente não estava na mesma frenquencia que eu.


– Eu... De verdade tenho um amor para cuidar... Mas não quem você está pensando. Não sei se tinha te dito, mas eu terminei com Danielle. – ele disse. Danielle. Então era esse o nome dela, eu tinha me esquecido. Engoli em seco, tentando conter mais uma lágrima, em vão. De que adiantava que ele tivesse terminado com ela, se eu conseguia sentir, pela sua voz embargada que ele ainda a amava?


– Mesmo assim, Georg. Não pode fazer nada quanto ao que eu sinto... – por você. Mordi o lábio, impedindo-me de completar a frase. Mas desta vez ele estava olhando para meu rosto. Chegou mais perto.


– Talvez eu não possa te dar o que precisa – repetiu minhas palavras, levantando meu queixo com o dedo indicador – Mas quem sabe se você me disser quem é, eu possa... – tentou continuar, mas eu já não agüentava mais. Ele conseguia sim ser a criatura mais cega desse mundo.


– CALA BOCA! – gritei, e novamente ele ficou atônito, olhando para o ser desesperado, vermelho e com marcas de lágrimas pelo rosto que eu era. Eu não era uma das pessoas mais calminhas dessa terra. Mas dessa vez Georg estava disposto a continuar.


– Cala boca! – eu disse, assim que algum som se atreveu a sair de sua boca. Sem querer acabei chegando mais perto do seu rosto, quem sabe ele entenderia.


– Ruby... – tentou, mas eu soquei seu peito, sem muita força.


– Cala boca! Cala boca. Cala boca... – eu disse, fechando os olhos. Eu não sabia como esse amor estava doendo dentro de mim até aquele momento. Além do que, eu estava exausta.


Mas aí Georg pareceu ter um clique.


Senti a respiração lenta de Georg chegando perto do meu rosto, seus braços me envolveram, me puxando mais para perto. Me retraí um pouco, se ele estivesse somente me abraçando eu sairia daquela casa, já que era impossível para mim que ele fosse tão sem pista. Por mais que antes fosse bastante útil. Mas agora ele não está mais com a namorada. Então, nem que seja para me usar, por que eu não posso mostrar o que eu sinto?


Sua respiração estava no meu nariz.


– Abre os olhos, Ruby. – sussurrou, e eu inconscientemente obedeci. Fitei seus olhos verdes, e havia algo de diferente ali. Mas eu não o encarei tempo o suficiente para descobrir o que, já que seus lábios se juntaram aos meus levemente. Sentir os seus lábios tão mais quentes - ou talvez os meus estivessem frios – fez minhas pernas fraquejaram. Será que ele fazia ideia do que estava fazendo comigo?


Quando Georg fez menção de se distanciar, e em um ato ansioso, segurei sua camisa.


– Não... – implorei, ainda de olhos fechados. Eu esperava que ele tivesse entendido.


– Não o que, Ruby? – sussurrou, sua voz falhando um pouco. Abri os olhos devagar, para encontrar um Georg novamente à beira das lágrimas. Engoli em seco.


– Não seja cego, por favor. Olha para mim. – tentei manter o olhar firme, sem embaçar. Georg franziu o cenho.


– Eu não consigo ver mais além do que quero agora, Red. – ele disse, deslizando o dedão por minha bochecha, limpando uma lágrima. Eu não sabia por que era tão difícil para mim, falar as palavras... Mas eu queria tanto que ele entendesse de uma vez... Talvez eu ainda não estivesse segura do que acabou de acontecer. Na verdade eu não entendo por que ele fez isso. Será que estou perdendo alguma peça?


– Continue assim. É exatamente o que quero. – eu disse, ainda fitando-o e apertando sua camisa. Ele mordeu o lábio. Meu coração acelerou, ele estava demorando muito. Ofeguei, puxando-o mais para perto. Um brilho passou por seus olhos, e assim que o vi, fechei os olhos.


Aleluia.


Ficamos muito tempo nos beijando. Eu não sabia o quanto, mas não importava. Ele tinha entendido. Seus lábios eram urgentes na maior parte do tempo, como se estivessem tentando se fundir aos meus, de algum jeito. Suas mãos me seguravam firme, impedindo-me tanto de me mover quanto de cair. Eu segurava seus cabelos com força, tanto quanto ele segurava minha nuca, me mantendo sempre perto. Estávamos à beira da insanidade.


Georg se recostou em uma parede qualquer, suas costas fazendo um triângulo com a parede, me fazendo ficar entre suas pernas, e com a boca na minha altura. Eu já nem sentia as minhas pernas.


– Eu te amo. – ele disse, entre ofegos, quando paramos para respirar. Eu ri, para mim era completamente sem importância repeti-lo.


– Eu te amo. – eu disse, mesmo assim. Ele sorriu, colando nossos lábios novamente. Mas desta vez havia algo diferente. Ele parecia um pouco mais calmo. Deslizou as mãos pelas minhas costas devagar, parando na base delas. Um arrepio violento veio em seguida, e eu gemi baixinho em seus lábios. Georg riu, parecendo gostar da minha reação. Pus minhas mãos por baixo de sua blusa, sentindo a pele macia e ao mesmo tempo, os músculos definidos. Arranhei-o devagar, no mesmo ritmo que nosso beijo ia, e ele apertou minha cintura, aprovando o contato. Continuei passando minhas unhas por seu abdome, fazendo-o suspirar e arrepiar. Quase sorri com suas reações.

Sem aviso, ele me prensou contra a parede, simplesmente se virando para a direita e apoiando todo seu peso em mim. 

Eu imaginava que ele conseguia ouvir as batidas do meu coração, tanto quanto eu ouvia as dele. Georg deslizou novamente as mãos, mas agora mais longe, indo parar no meio das minhas coxas, e eu mordi seu lábio devagar em resposta. Apertando minhas coxas, ele me ergueu, e automaticamente eu enrolei minhas pernas no seu quadril. E, com alguma surpresa, consegui sentir o volume em suas calças, talvez por completo em contato com o meu. Se bem que sem estes obstáculos, seria bem mais interessante. Minha mente desvairou, enquanto Georg beijava meu pescoço. Ia deixar umas marcas bem roxas ali, mesmo que minha pele fosse mais morena que a dele. Mas depois de chupar a pele no local, passava os lábios levemente, como que se desculpando pelos maus-tratos.


Mesmo assim, essa brincadeira estava demorando muito para mim. Eu já não era muito paciente, e já tinha esperado bastante tempo para tê-lo assim. Logo dei conta de sua blusa, jogando-a em algum canto desconhecido, enquanto ele ria. Mas não demorou muito, e Georg já tinha tirado a minha também. Vagamente senti um pouco de frio, que foi embora quando começamos a nos beijar novamente, dessa vez com muito mais voracidade. Dizer que estávamos nos engolindo era pouco.


De repente Georg começou a investir em mim, e eu gemi, sem conseguir me conter. Suas mãos passavam sem controle por cima do meu sutiã, e pela minha barriga, por vezes detendo-se no botão do meu short. Segurei forte em seus cabelos, como que me agarrando no último pingo de sanidade que eu tinha. E ele apertava minhas coxas e bunda, como que disposto a me fazer perdê-la.


De algum modo chegamos no quarto, e consequentemente na cama. E a primeira coisa que caiu foi meu sutiã, retirado quase que violentamente. E daí Georg me beijou, segurando meus seios, enquanto lentamente se movimentava por cima de mim. Respirei fundo, quase sugando todo o ar do quarto quando ele abocanhou um dos meus seios, rodando a língua nos mamilos.


– Eu quero você. – Georg sussurrou perto do meu ouvido, e eu mordi o lábio, sorrindo. Ele não fazia ideia de como eu queria ter ouvido isso antes. Afundou no meu pescoço, massageando com a mão esquerda meu seio direito. Cravei as unhas nas suas costas, sentindo sua língua descer pelo meu ombro até meu outro seio. Mas ele não se demorou muito lá, seguiu seu caminho, às vezes mordendo. Chegou no cós do short, arrancando um gemido de meus lábios, ao morder o local, tão sensível para mim. Levantou o rosto, fitando-me com seus olhos brilhosos de desejo. Talvez tanto quanto os meus.


– Eu sou sua. – me senti na obrigação de dizer, respondendo à sua afirmação. Seu sorriso mais lindo se abriu, enquanto desabotoava meu short, sem desgrudar os olhos de mim. Desceu o jeans e a calcinha junto, e eu não consegui evitar corar.


Joguei a cabeça para trás, assim que senti seus dedos separando meus lábios, e logo depois soltei um gemido longo quando um de seus dedos me penetrou. Colocou mais outro, beijando minha virilha, enquanto movimentava os dedos para todos os lados possíveis. Eu me recusava a gozar só com seus dedos, mas estava um pouco difícil.

Ficou mais ainda quando Georg começou a beijar minha intimidade, e logo a aplicar pequenas lambidas no local. Os vizinhos deveriam achar que estava acontecendo um assassinato naquela casa, do jeito que eu gritava. Ele me penetrou com a língua, mas eu logo acabei gozando. Com algum acanhamento percebi que Georg sorveu todo meu líquido, vindo depois para me beijar.


– Você é deliciosa. – disse, antes de me beijar, e eu pude sentir meu gosto misturado com sua saliva. E eu já não conseguia esperar, eu tinha que prová-lo, dizer o mesmo. Pus minha mão por cima do volume em sua calça, habilidosamente desabotoando e baixando o zíper. Georg se levantou para tirar aquela peça tão incômoda, e eu fui junto, engatinhando até o cós da boxer. Olhando-o de baixo, abaixei devagar a peça, enquanto Georg mordia o lábio.


– Até você se conteu direitinho. Será que continua assim? – provoquei, baixando completamente a peça, e sentindo o falo quente na mão. Ele pulsava, e era maior do que um dia eu tinha imaginado. Movimentei a mão em toda sua extensão e voltando, imaginando como ia colocar aquilo na boca. Georg sugou ar quando apoiei os lábios na cabeça do membro abocanhando somente a ponta em seguida.


–Ahh... – ele sussurrou baixo, mas ainda não era suficiente para meus ouvidos. 

Eu queria que aquela fosse uma noite tão boa para ele quanto estava sendo para mim. Desisti do movimento, deslizando a língua pela sua extensão, e finalmente ouvi aquele gemido contínuo que esperei tanto. Voltei com a língua até a ponta, arrancando um ofego, continuação do gemido, tirando qualquer resquício de ar em seus pulmões. Georg investiu, e daí eu percebi que ele estava sofrendo demais. Coloquei tudo o que pude na boca, cobrindo o resto com a mão, e começando a me movimentar, enquanto Georg sugava ar.


– Haaah... – ele gemeu, curvando-se um pouco e segurando minha cabeça, começando a me forçar. Cedi ao movimento por que estava confortável, e logo entrei no ritmo que ele queria, tanto eu aproveitando o falo na minha boca.


Não demorou muito, Georg deu sinais que iria terminar. Seu abdome se contraiu, e ele começou a gemer cada vez mais alto, e não conseguia evitar investir contra minha boca.


– Ah, Ruby, eu vou go-o...- começou, mas sua voz se perdeu eu um ofego enquanto ele se desmanchava em minha boca. Os jatos quentes desceram pela minha garganta, e o que ficou em seu membro, limpei com a língua. Eu estava satisfeita, e ainda surpresa, já que ele continuava bastante “em pé”. Georg me levantou, sorrindo de canto, e me beijou. E pareceu buscar com a língua seu próprio gosto dentro da minha. Logo senti algo cutucar minha barriga.


Puxei Georg de volta para a cama, deixando-o entre minhas pernas. Ele sugou meu lábio, enquanto se encaixava entre minhas coxas, penetrando devagar. Movimentou-se lentamente, quase me torturando. Me senti alargar um pouco, talvez pelo seu tamanho, mas foi algo completamente incrível.


– Tão apertada... Já fez isso antes? – perguntou, e eu assenti, suando frio com a fricção que ele fazia na minha intimidade.


– Você é que... É Muito grande. – eu disse, dando-lhe um selinho. Georg riu.


Mas depois ele mesmo pareceu não aguentar a lentidão, e passou a acelerar os movimentos. Logo estávamos os dois gemendo, quase sem aguentar.


– Não acredito que... Perdi tanto tempo... Sem você. – Georg disse, entre uma estocada forte e outra, e eu mordi o lábio, contendo um gemido alto antes de falar.


– Se eu soubesse... Não tinha demorado tanto a te contar. – sussurrei, e ele riu, aumentando a força e velocidade das estocadas. Ele estava batendo no começo do meu útero.

Era estranho conversar qualquer coisa romântica por enquanto que fazíamos aquilo, mas era verdade o que nós dizíamos.


Em um momento Georg deslizava rapidamente dentro de mim, incentivado por mim gemendo seu nome, e no outro momento parou, estocando fundo, e eu senti seu corpo tremer, logo depois seguido do meu. Não me lembro de mais nada além de sentir algo quente escorrendo pelas minhas pernas.


Eu sentia ondas de calor percorrendo meu corpo. E elas pareciam vir de dentro do meu útero, me imobilizando com as unhas cravadas nas costas de Georg.


– Ruby... – ele ofegou meu nome, no meu ouvido. Eu já não sabia mais o que estava sentindo, só fiquei aproveitando o contado da pele nua de Georg na minha, sentindo seu calor, e até seu peso sobre mim. Como se fosse parte de mim, como se fosse algo que perdi, e reencontrei. Me senti completa.


E foi aí que percebi que eu não podia ter escolhido pessoa melhor para ser minha, e para me ter como sua.