quarta-feira, 13 de junho de 2012

Feliz Aniversário.


Fernanda estava completando 17 anos hoje. Como quase todos os adolescentes da sua idade ela tinha dado uma festa, para os amigos e ela se divertirem. Depois das 2h00 da manhã, ela e mais duas amigas saíram juntas. Michelle e Valeria, disseram que tinham uma surpresa pra ela, mas não poderiam dizer o que.

- Por favor meninas, me contem.  –Ela implorava curiosa.

- Não Fê, você vai saber daqui a pouco.  –Michelle respondeu, e Fernanda se deu por vencida.

Com pouco tempo o carro que elas estavam pararam em frente á um belo hotel. Fernando não estava entendendo nada, porque ela estava ali mesmo? E o que tinha de tão importante? Sem dizer uma palavra, as duas a puxaram pelo braço a levando pra dentro do lugar.

- Por favor, temos um quarto alugado aqui. 215 por favor.   –A loira dos cabelos curtos falou animada, e sem seguida olhando marota pra Fernanda.   – Aqui está amiga.   –Ela entregou a chave pra ela.

- Mas o que é isso?  -A morena fez uma careta intrigada.

- Só vai saber, se for até lá.   –Val falou.

- O que vocês estão aprontando?  -Fernanda perguntou com as mãos na cintura.

- Nada.  –As outras duas falaram em uníssono.


Com muita insistência da parte das garotas, Fernanda resolveu aceitar o pedido. Subiu pelo elevador, até o andar marcado, e depois caminhou por um extenso corredor, até ficar de frente para o 215. Suspirou e depois colocou a chave e girou a maçaneta.

O local estava escuro, o que fez um arrepio lhe percorrer. Ela entrou e fechou a porta atrás de si. Procurando pelo interruptor da luz, para seu azar, ela não achou. Mas encontrou um pequeno abajur ao lado da enorme cama de casal que tinha no quarto.

Ela fitou todo o local, com pouca iluminação e se perguntou, porque Michelle e Valéria queriam ela ali. Caminhou de costas, até bater em algo duro, que mais parecia um corpo, e era um corpo.

Ela até pensou em gritar, mas as palavras sumiram ao encontrar aquelas esmeraldas que brilhavam.

- Q- quem é você?   -Ela disse com dificuldade e ... medo.

- Eu? Suas amigas não te contaram?  -Ela negou com a cabeça e ele sorriu de canto.   – Digamos que, eu sou o seu ultimo presente de hoje.

A garota sentiu os olhos se arregalarem, então era ele? Ele era o presente dela? Essa era a famosa surpresa?  ‘’E que surpresa.’’  Mas o que ela iria fazer com aquele presente ou o que ele iria fazer com ela?

- Como assim meu presente?  -Ela se afastou um pouco.

- Vai me dizer que ainda não entendeu?  -Ele disse malicioso, e de cara Fernanda compreendeu o porque dele estar ali.

- Olha, não me leve a mal, mas é que ....  –Ela um pouco mais de longe, pode o observar por completo. Ele vestia uma blusa social preta, com alguns botões abertos, deixando a perceber que embaixo daquele pano, se escondia um corpo másculo. E uma calça jeans escura. Ele era um pouco alto, 1m70 talvez?

- É que ...  –Ele deu alguns passos em direção a ela. Fernanda estava começando a ficar com medo, ele era o brinquedo dela? Um brinquedo sexual?

- Eu acho que já vou embora.  –Ela sorriu amarelo, e caminhou em direção a porta. Antes que ela saísse, ele se postou em sua frente, a puxando pela cintura, colando os corpos.

- Pode ir se quiser, mas garanto... que vai se arrepender.  –Ele disse bem no ouvido dela, mordendo o lóbulo em seguida. Partindo para o pescoço, ela queria o empurrar para longe, mas aquelas caricias, eram algo que ela não podia simplesmente ignorar.


As mãos dele desceram pela lateral do corpo, chegando em sua bunda, e apertado com força. Ele subiu, levantando o vestido curto que ela vestia. Um tremor se apossou de Fernanda, ela não podia se entregar a um completo estranho, ou podia? Sua cabeça dizia pra ela interromper, mas seu corpo dizia totalmente ao contrário.

O desconhecido beijou a bochecha e depois tomou seus lábios, em um beijo rápido. De inicio ela não correspondeu, mas que mal tinha em um beijo? Ela abriu um pouco a boca para que ele pudesse explorar cada canto com a língua. Ah! Como ele beijava bem, muito bem.

Ele passou a mão por cima do seio direito, o apertando de leve. Um suspiro dela, interrompeu o beijo. Ela o viu sorrindo de modo safado, e a guiando, até chegar em uma espécie de criado-mudo, só que maior e mais alta. Ele a suspendeu, fazendo com que ela sentasse sobre o móvel, ficando no meio de suas pernas.

Voltou a beija-la, dessa vez com mais fervor. Fernando permanecia com mãos quietas, ela não sabia o que fazer, na verdade. Seria por vergonha, ou porque era sua primeira vez e um completo estranho a estava tocando. O homem percebeu o quanto ela estava receosa e nervosa.

- Pode me tocar se quiser.  –Ele beijou o pescoço, e pegou uma das mãos dela, pousando sobre seu membro com certo volume. Ela o olhou assustada, sem entender totalmente o que ele queria. Ele apertou um pouco o local, com a mão frágil dela.


A língua dele se mesclando com a dela, Fernando se deixou levar, apertava o membro dele, sentindo o volume aumentar cada vez mais, o estranho mordia o lábio dela, deixando-o vermelho e inchado. Ele passou as mãos pelas coxas, apertando e subindo cada vez mais. Toda vez que ele ameaçava tocar aquele ponto sensível, ela se sentia molhada.

Ela já estava agoniada, queria toques mais intensos, queria saber o que era prazer de verdade, e ele ria da situação dela. Até que resolveu acabar logo com a espera dela, queria ouve-la chamar pelo seu nome. Com a ponto dos dedos, ele contornou o pano já úmido. Ficou alguns segundos com aqueles movimentos, até afastar um pouco a calçinha para o lado, e enfiar um dos dedos na entrada dela.

Os primeiros gemidos, saiam da boca dela. O vai vem, estava a deixando completamente louca. Enquanto ele movia os dedos, ele a beijava. A garota com certa timidez e dificuldade, ela abria os botões da blusa dele, ficou aliviada, quando por admirar os músculos. Os movimentos dentro dela foram ficando cada vez mais lentos, ate parar totalmente.

A pegou no colo, e depois a deitou calmamente na cama. O estranho desabotoou a calça, ficando apenas com a box vermelha, fazendo-a salivar e sentir o tesão dominar seu corpo. Realmente ele tinha um corpo másculo, ela não podia negar. Mas uma coisa ainda lhe intrigava, qual o nome dele?

Isso não importa, pelo menos não quando a língua dele passava pela seu clitóris. Bastou aquilo pra ela gemer alto. O vestido? Ela não sabia onde foi parar, e nem queria. Só queria aproveitar o que ele lhe proporcionava, prazer. Ela apertou com força os lençóis da cama, deixando a ponta dos dedos branca, enquanto ele simulava os movimentos de uma penetração com a língua.

Ela sabia que estava prestes a gozar, mas antes que ela o fizesse, aquele estranho parou. Ele pode a ouvir resmungar desapontada, ele subiu beijando a virilha ate chegar nos seios os abocanhado. Fernando segurou nos cabelos dele, fazendo-o o ato ser mais intenso.

Ele tirou a box, deixando ela observar cada milímetro do seu corpo. Fernando sentiu-se ainda mais úmida, ao ver o tamanho do volume que a esperava, era excitante. Ele pegou a camisinha no bolso da calça e se protegeu com ela.

Se tiver doendo, me diz e eu paro, ok? -Ele disse passando a mão pelo seu rosto. Aquilo a deixou mais relaxada, Fernanda percebeu que ele não estava interessado somente em sentir prazer, mas também em dar prazer. 

– Tudo bem. –Agarrou em suas costas com força.

Sentiu ele a penetrar lentamente, uma dor aguda lhe invadiu. E um urro saiu de sua boca, seus olhos se encheram de lagrimas, era uma dor horrível. Ele ficou um pouco preocupado, pois ele a beijou e começou a estimula-la, o que parecia ter dado certo. 


Pouco a pouco a dor foi dando lugar a um prazer indescritível. Fernando afrouxou a força com que segurava as costas dele. Ela já estava vermelha e cheia de marcas, as estocadas foram ficando cada vez mais fundas e rápidas. 

– Geme mais alto Fernando, geme pra mim. –Sua voz era autoritária e sensual. Ele apertou o seu bumbum e em seguida deu um tapa estalado, isso só fez a ficar mais encharcada. 

Ele se sentou, e depois a puxou, a fazendo sentar em seu colo, sobre seu membro rijo. Se beijaram com rapidez, como se aquilo fosse a ultima coisa a se fazer antes de morrer. Ele segurava no seu quadril, impulsionando-a para baixo, a fazendo rebolar em seu pênis. 

 Ela tombo a cabeça pra trás, fechou os , e deixou que aquela sensação dominasse seu corpo. As mãos dele caminhavam pelas suas costas. Seu pescoço estava exposto a ele, mordidas e chupões foram distribuídos ali. 

Os suores de ambos se misturavam assim como as respirações. Os cabelos dele estavam grudados na testa. Os olhos verdes dele estavam com um brilho diferente. Derak um ultimo beijo antes do limite chegar. Seu interior se contraiu, e algo abaixo do seu ventre ficou mais forte. Seu primeiro orgasmo da noite, ele se despejou dentro dela. Eles caíram exaustos na cama, ele se deitou ao seu lado e puxou o lençol para os cobrir. 

- Diga-me, qual o seu nome.  –Ela disse sonolenta.

- Henrique.  –Ele respondeu, e Fernando apenas sorriu.

Aquele com certeza foi o melhor presente que ela ganhou. 

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