sexta-feira, 29 de junho de 2012

Um Estranho.


Já era tarde da noite, quando Laíza se levantou para beber água. Ela desceu até a cozinha escura e procurou pelo interruptor, para o seu azar a energia tinha acabado. Ela passou as mãos pelos cabelos, não enxergando nada. Olhou por um momento a janela, de onde entrava um pequeno feixe de luz, mas não dava nem pra clarear um fio de cabelo.

Ela desistiu de beber a água, mas antes de dar o primeiro passo, ela sentiu duas mãos fortes circularem sua cintura, o grito foi abafado por uma das mãos de quem estava atrás dela, Laíza sabia que era um homem por sentir os músculos contra suas costas.

- Xiiiiu.  –Ele disse suavemente ao pé do seu ouvido, ela se sentiu arrepiar. Uma das mãos permanecia na cintura, a que antes estava na boca desceu pela lateral do corpo.

- Q-quem é você?  -Ela perguntou tremendo.

- Você sabe quem eu sou, Laíza.  –Ela arregalou os olhos, então ele a conhecia? Tremor e apreensão se apossaram dela, quem poderia ser e como conseguiu entrar em sua casa?   - Ah, como eu adoro esse seu cheiro.  –Ele beijou o pescoço, e ela sem querer se deixou levar.

Laíza sabia que já tinha ouvido aquela voz em algum lugar, mas não sabia quem era. As duas mãos apalparam os seios, os apertando com certa força. Ela gemeu baixinho, sentindo ele rir contra o seu pescoço. A respiração dele estava quente, o que fazia todos os pelos de seu corpo se eriçarem.

Ele virou o corpo dela, e prensou contra a pia. Laiza pode perceber que os cabelos eram escuros, mas ninguém vinha na sua mente, muito pelo contrario, ela não estava a fim de saber quem era agora, era excitante ser tocada, por alguém daquele jeito.

Quando ele voltou a ficar perto dela, Laiza soube que ele estava sem a blusa, pois pode sentir a pele quente em contato direto com a sua, ele ficou no meio das pernas dela, e fez menção de chocar seu pênis na intimidade dela.

Ele beijou o ombro e desceu, passando pela barriga e logo em seguida a  virilha. Ele subiu um pouco o babydoll preta que ela usava, e tocou as coxas fartas, as mãos apertaram e depois os dedos tocaram o pano fino da calçinha.

Ela segurou com força na beirada da pia, deixando aquele ‘’desconhecido’’ tocar-lhe por inteira. Ele desceu a calçinha, e sem perder tempo, colocou a perna direita dela em seu ombro, e atacou a intimidade latejante.

- Arr, arr...  –Ela gemeu ao sentir a língua, em contato com o clitóris. Ela rebolava na boca dele, céus, como aquilo era bom.

Ele ficou algum tempo com aqueles movimentos e depois subiu, e tirou a própria calça. Laíza continuava na mesma posição, por ela, ele podia ficar o tempo que ele quisesse ali, ela não iria reclamar. Ele a puxou pelo braço, e a suspendeu, ela percebeu de imediato que aquela era a mesa.

Ela se deitou, e o outro abriu as pernas, deixando exposto o quanto ela o desejava. A excitação já estava nas coxas, e ficar daquele jeito, só fazia aumentar a umidade. Ele de modo violento rasgou a camisola fina, apenas com um puxão, fazendo ela sentir medo.

- Oh Laí, como você é gostosa.  –Ele disse enquanto a penetrava com dois de seus dedos. Não era possível, ela não conseguia lembrar de quem era aquela voz. O que ela estranhou, é que ele ainda não tinha a beijado, e mesmo que negasse, ela tinha curiosidade em saber qual era o gosto dele.

Ele a chupou mais um pouco e depois se deitou sobre ela. Já nu, seu membro ficava duro a medida que os segundos passavam, precisava tê-la e rápido. E foi isso que ele fez, forçou o pênis na sua entrada e a invadiu, ouvindo um grito sair da boca da garota.

Ele gemia baixinho. Laíza segurava em suas costas e nos cabelos dele, ela estava agoniada, por ele nunca tocar seus lábios. Ela não aguentava mais, puxou pelos cabelos curtos e o fez beijar com fervor. A língua dele adentrou sua pequena boca. Ele estava com gosto e cheiro de Vodka, mas ela simplesmente ignorou esse fato. Ele separou  os lábios dos dela, e se apoiou nas mãos, penetrando mais e mais forte. Ela estava com dificuldade pra respirar, sua garganta estava seca, nem a saliva ela aguentava engolir. Só gemia, apenas isso.

O orgasmo veio e levou junto as forças dela, Laíza levou alguns segundos pra raciocinar, seu corpo ainda estava em chamas e uma corrente elétrica percorria seu corpo. Ele continuava a penetrando, seu interior outra vez começava a ficar úmido, o gozo dele jorrou pra dentro dela, deixando-a em choque.

Ficaram um tempo naquela posição, nenhum se mexia, no lugar só se podia ou ouvir a respiração acelerada dos dois.

- Porque não me diz quem você é?   -Ela disse ofegante e com a voz embargada de sono.

- Porque perderia a graça.  –Ele respondeu e saiu de cima dela.

Laíza não fez mais perguntas, acabou adormecendo. O estranho a levou ate o quarto, onde a colocou na cama e a cobriu com um fino lençol de seda.

Será que um dia, ela seria capaz de descobrir quem foi aquele, que lhe deu a melhor noite da sua vida?

É talvez
sim
.

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