quarta-feira, 27 de junho de 2012

Perdidos na Ilha ...


- A gente vai morrer.  –Julia reclamava.

- Calma Julia, eu já falei que alguém vai vim socorrer a gente.  –Ben dizia calmo, enquanto a garota o olhava preocupada.

- Mas se ninguém encontrar a gente?  -Ela perguntou novamente.

- Quer saber? Não vou mais discutir com você e sabe de uma coisa?  -Ele já estava nervoso.   – Se você não tivesse tido aquela ideia de ir ver a cachoeira a gente não estaria aqui agora.

- Ah, agora a culpa é minha? 

- É, é sim.  –Ele deu as costas pra ela e começou a caminhar. Julia bufou irritada, como aquele garoto. Ela o seguiu sem saber pra onde ele ia. Ben chegou ate tal cachoeira e se sentou em uma das pedras e ela sentou-se ao seu lado.


( Narrado por Julia )


Eu tinha que fazer alguma coisa, não gostava de ver ele nervoso, e ainda por cima por minha causa. Um ideia me veio na cabeça, e eu iria por em pratica.

- Ben, já que a gente vai morrer mesmo! Quer fazer sexo comigo?  -Perguntei e ele me olhou espantado.

- O que? Ficou louca foi?  -Sua voz estava meio falha, percebi que seu nervosismo era agora por causa da minha pergunta e não mais comigo.

- Não, por favor Ben. Só essa vez.  –Fiquei naquela famosa posição de ‘’4’’ na frente dele, mas com o rosto em direção ao dele.

- Julia, eu ‘tô falando serio. Sai de perto de mim, ou eu juro que vai se arrepender.  –Juro que me senti molhada com aquelas palavras, eu estava louca pra saber o porque eu iria me arrepender.

- Não vou sair.   –Disse firme, e colei meu corpo no dele. Antes que eu pudesse pensar em fazer algo, senti meu corpo bater contra a pedra dura e plana com força, soltei um gemido de dor. Mas me calei ao senti-lo em cima de mim.

- Você vai se arrepender, vai se arrepender caro.  –Ele estava me causando arrepios apenas com o olhar e a voz.

[---]

Ele me fez ficar de joelhos bem em frente ao seu membro duro, e por mais que aquilo parecesse ser nojento, eu estava louca pra provar aquele volume. Seu membro pulsava na minha frente, assim como o meio das minhas pernas. Me aproximei e umedeci os lábios.

Ele tinha um sorriso sádico no rosto, e aquilo me excitava. Meu corpo estava todo vermelho, meu pescoço era a proa disse. Ben não tinha piedade de mim, mas quem disse eu queria?

Tomei de uma vez aquilo na minha boca, o senti soltar um suspiro pesado e enroscar meus cabelos em uma de suas mãos, ele controlava meus movimentos, fodia minha boca sem pudor algum.

[---]

- Ben....  –Agarrei em seus cabelos negros com força, fazendo ele ir mais fundo. Eu tinha vontade de gritar, meu corpo estava ali quase explodindo de desejo e ele estava me torturando.

Vendo que eu já não aguentava mais ele se ajeitou no meu das minhas pernas, e me penetrou sem calma. Parecia que aquele era o ultimo dia de nossas vidas e a ultima coisa a se fazer.

Ele ia cada vez mais fundo dentro de mim, e era aquilo que eu queria. Ver o que ele podia e era capaz de me dar. E como ele era bom, bom ate demais.

Circulei sua cintura com as minhas pernas, fazendo ele aumentar o ritmo das estocadas, finquei minhas unhas nas suas costas. E depois caminhei pelo corpo moreno dele com as minhas mãos. Meu orgasmo foi violento, minhas forças pareceram que não iriam mais voltar assim como a minha respiração.

Ele se despejou dentro de mim, e outra vez, eu pensei que fosse gozar ao sentir aquele liquido quente me preencher, ele me beijou. E nem pra isso eu tinha forças.

Ele caiu do meu lado, e fechou os olhos.


- O que acha de ficarmos aqui, mais um pouco?  -Ele falou malicioso.

- Eu não me importaria.  –Respondi me virando pra ele.


Com certeza, eu não iria me importar de tê-lo dentro de mim mais vezes.

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