quarta-feira, 4 de julho de 2012

Brincadeiras.


Sim eu estava com medo, muito medo. Eu estava presa naquele quarto sozinha, somente com um colchão jogado no chão. Velho e empoeirado, meu corpo tremia só de pensar no que iria acontecer comigo. Passou-se algum tempo e eu ouvi o ranger da porta, e alguns passos, meu coração acelerou e eu me encolhi.

Tinha algumas velas em uma prateleira, que foram acendidas, pude então perceber que era um homem, ele se virou pra mim, e tenho que confessar que me perdi nos olhos deles.

Me senti ser puxada do chão com força, ele me segurou pelos braços e seu halito quente, tocou meu rosto.

- Sabe porque esta aqui, Maya?  -Ele perguntou passando a mão pelo meu cabelo. Balancei a cabeça, negando e ele sorriu.   – Vou lhe dizer.   –Ele me guiou ate o colchão, e depois me jogou contra ele.   – Está aqui, porque eu vou te fazer minha.


Te fazer minha? Ele iria me estuprar? Ele se deitou sobre mim, e outra vez o medo se apossou do meu corpo, ele passou mão pelo meu rosto, senti um arrepio percorrer meu corpo, não era pra mim estar sentindo aquilo. Minhas mãos permaneciam paradas, eu não conseguia me mexer, apenas deixei aquele homem me tocar.

Ele abriu a blusa de frio que usava, e não tinha nenhuma outra peça por baixo, tentei não olhar, mas meu instinto e desejo falavam mais alto. Ele parecia não ser má pessoa, mas ainda sim me dava calafrios, eu devia estar chorando, me debatendo, mas eu estava quieta, sem protestar, sem fazer absolutamente nada.

Como aquele maldito conseguia ser tão atraente?

( Narrado em 3ª pessoa)

Ele começou a trilhar beijos pelo pescoço da menina, os lábios secos e decididos indo em direção ao seu ouvido, ele parou quando chegou perto do cabelo da garota,  inalando mais uma vez o aroma de baunilha de Maya, um pequeno murmúrio rouco e masculino saindo de seus lábios.

Maya fechou os olhos ao escuta-lo e suas pernas fraquejaram um pouco. Vários pensamentos assaltavam sua mente e ela podia até escutar as engrenagens do seu cérebro trabalhando com dificuldade devido à sobrecarga.

Mas quando ele a olhou nos olhos ela ficou estática, seu cérebro parou, como se tivessem jogado um véu nele. Seus olhos automaticamente pararam em sua boca, temendo que ela se aproximasse mais e Maya perdesse a noção do que estava fazendo. Ela continuou imóvel e o olhou nos olhos verdes e claros.

Antes que Maya pudesse protestar contra o pedido daquele homem, ele a puxou pela nuca e cobriu seus lábios macios com os lábios secos dele, enquanto afundava os dedos no cabelo da menina. Maya continuou estática, parte do seu corpo querendo corresponder ao beijo, mas sua consciência gritando para a garota que era errado.


Maya gemeu quando a língua dele entrou na pequena abertura de sua boca, procurando a língua da menina. Ele a apertou mais forte, o volume da sua calça prensando parte do abdômen da garota. Ela desligou parte da sua consciência que insistia em atrapalhar e resolveu jogar o jogo dele. Suas mãos correram pelos braços, sentindo o atrito com a pele e foram em direção ao seu pescoço, o puxando de encontro ao seu rosto e aprofundando o beijo.

Ele subiu as mãos por dentro da blusa fina dela, causando vários arrepios. A peça foi tirada, não era ruim e asqueroso como Maya achou que seria, pelo contrário, se o homem que a beijava não fosse um filho desconhecido, ela poderia apreciar o contato. Ele era vil, cada toque em seu corpo era masculino e um pouco rude, como se ele estivesse esperado por muito tempo para fazer isso.

Maya gemeu dentro de sua boca ao concluir seu pensamento. Ela nunca havia se sentido desejada dessa forma, e estava apreciando isso em um momento de vaidade egoísta. De repente ele separou-se da menina, afastando-se ligeiramente e a olhando nos olhos, o rubor no rosto da garota era visível até mesmo com a iluminação fraca do local e ele sorriu ao constatar que ele poderia conseguir tudo o que queria se a manipulasse.

– Você pode gemer igual gemeu. E pode abrir a boca apenas para falar meu nome...

As mãos dele acariciaram as coxas por cima da calça, fazendo ela recuar um pouco, ele sorriu com o gesto e abriu o zíper, ela o olhava como se pedisse pra ele não fazer aquilo, mas o corpo dela dizia outra coisa.

- Não seja tímida, menina. Eu não vou machucar você.  –Ele disse sensualmente.

(...)


( Narrado por Maya )


Era a primeira vez que eu via um homem nu na minha frente, confesso que tudo aquilo me tava medo. Analisei seu corpo, parando no tronco. Ele estava ajoelhada, e minhas pernas estavam uma de cada lado do seu corpo.

Virei meu rosto, e foquei-me nas chamas das velas no canto da parede. O rosto dele estava sendo iluminado por aquela pouca luz, ele era lindo, eu não podia negar.

Seus dedos ásperos trilharam carinhos pela minha pele fina da coxa , tremi quando ele se aproximou da virilha, correndo o dedo médio pelo pedaço de pano, fazendo um gemido contido sair da minha boca
. Eu não queria aquilo, não queria sentir nada, mas infelizmente eu tinha tato o suficiente para sentir o que o dedo dele estava fazendo em meu corpo.  Continuei com os olhos fechados, mas ao sentir minha calcinha ser colocada para o lado, fechei as pernas e olhou o homem nos olhos. Ele sorria.

Ele riu, sua mão fez força para que a minha perna abrisse, colocando novamente a calcinha para o lado e introduzindo o dedo médio dentro do meu sexo. Ele gemeu ao sentir sua lubrificação, gritando para ele que seu trabalho não estava sendo ignorado pelo meu corpo. Tentei conter a respiração que começava a aumentar gradativamente enquanto ele fazia os movimentos certos dentro de mim.

O dedo dele me abandonou e ele pegou meu pulso fino e frágil, levando minha mão em direção ao seu membro para que eu pudesse tocá-lo. Mas ele queria outra coisa, ele me fez se ajeitar e ficar de frente ao seu membro. Abri a boca relutantemente e tomei o membro dele com os lábios. Ele gemeu ao sentir minha boca quente em volta do seu membro. Ele puxou meu cabelo para cima e tornou a empurrar, fazendo o movimento que eu teria que fazer.


( Narrado em 3ª pessoa )

Ela sentiu os dedos quentes de sua outra mão passarem pelas suas costas. Ela nunca havia proporcionado prazer a um homem, e isso era uma experiência nova. De repente ela percebeu o quão excitante era ouvir os gemidos dele. Com um pouco de coragem e uma ousadia crescente, ela correu a língua pela ponta do membro do homem e ele puxou ainda mais seus cabelos, os gemidos abafados pela sala corriam, o corpo contraindo-se novamente e demonstrando que ele estava gostando.

– Boa menina...  –Ele dizia.

Desabotoou o sutiã da garota com um movimento experiente de mãos, fazendo-o cair no colchão. Ele o jogou no chão, e tomou um dos seios rosados da menina com a boca, arrancando um gemido de prazer dela. Maya tombou a cabeça para trás, os lábios um pouco inchados, separados em um gesto de desejo e luxúria. Ela caiu no colchão e ele retirou sua calcinha com um movimento brusco.

Ele pegou seu próprio membro e direcionou na entrada da garota. Maya fechou os olhos e gritou quando a dor inundou seus sentidos. Ele preencheu-a por completo, o membro pulsando dentro de seu sexo apertado, seu sexo virgem. Isso só fez com que ele ficasse mais excitado. O primeiro? Maya podia ouvir a respiração pesada e masculina. O hálito quente batendo no seu ouvido, Ela fechou os olhos quando ele se afastou dela e tornou a encontrá-la, a dor diminuindo gradativamente quando ele estocava lentamente.

Maya enlaçou a cintura do homem e suas mãos correram para seu cabelo bagunçado. E isso apenas a excitou ainda mais, a adrenalina correndo livremente pelas suas veias quando ela pensava no que estava fazendo. Era errado. Era sujo. Era delicioso.

A garota enrijeceu quando sentiu uma onda gigantesca de prazer tomando cada músculo presente em seu corpo, fazendo o coração bater freneticamente, a boca salivar, os olhos fecharem-se, como se todas essas sensações fossem programadas para que a menina se deliciasse com o prazer que estava sentindo. Ela pôde ouvir a risada abafada do homem ao constatar que ela era dele no momento.

O corpo do homem travou ao seu, seu membro entrando pela última vez em Maya enquanto ele mordia seu pescoço e se despejava dentro dela. Dois corações batendo rápido demais para qualquer humano entediado, dois corpos tremendo, suados, sujos. Duas mentes cheias de pensamentos divergentes, mas que chegavam à mesma conclusão.

Eles desejavam um ao outro na mesma intensidade, e nada os impediria de saciarem seus desejos sórdidos e egoístas.

Ele saiu de dentro dela, deixando a garota sozinha na cama, enquanto se vestia.

- O que vai fazer comigo?  -Ela perguntou.

- Durma, quando acordar não vai estar mais aqui.  –Ele disse sério e ela confiou nele.

Adormeceu.

4 comentários:

  1. eu ADORO seus imagines hot, e queria saber se você poderia me ajudar na minha fanfiction (https://www.fanfiction.com.br/historia/225682/He_Took_Me_To_Another_World/) para fazer a parte "hot", se sim voce poderia me responder no meu Twitter ~~~~~~> @crazylovin1D ????
    de qualquer jeito obrigada por me escutar.

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    1. Aww amor, muuito obrigada. Eu adoraria escrever e te ajudar, vou ler a fic e seguir no twitter, a gente conversa melhor bb, magina anjo, eu que agradeço *-* , bjs e obrigada por ler aqui *-*

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    2. obrigada por aceitar me ajudar !!! qual oseu twitter ????

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    3. Nada amoor *-* , é @_natymoreira .

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