segunda-feira, 9 de abril de 2012

Deixando o Deserto mais quente ....

Era para ser uma simples viagem ao Deserto, mas estava sendo um completo inferno. Para começar Philip e Jullia tinham se perdido do grupo de turistas e segundo Jullia não parava de reclamar. Os dois se encontravam no meio do nada, sem água, sem comida, já passava de duas horas que eles estavam ali. Philip só faltava enterrar aquela garota na areia.

- Eu não aguento mais andar.   –Ela reclamou e se jogou na areia quente.Estava começando a escurecer, mas o calor ainda estava reinando.

- A gente não pode parar, vem Jullia.  –Ele deu a mão para ajuda-la a levantar, mas ela não fez nada. Ele resmungou algum palavrão e ela ficou observando-o. Ele estava com uma blusa branca com um decote e V, e uma bermuda jeans clara. Os cabelos voando com o vento, e os olhos, ah! Aqueles belos olhos azuis.  – Phillip, você já imaginou em como gostaria de morrer?

- Sim, e o deserto não esta nos meus planos.  –Ele disse, fazendo ela rir.  – E você?

- Não, mas tem algumas coisas que eu gostaria de fazer...  –Ela bocejou e ele sentou-se ao seu lado.

- Por exemplo ....

- Fazer amor na torre de Eiffel.  –Ela respondeu e ela a encarou sério.  – Que foi? Eu quero fazer isso. E você, tem algum lugar que gostaria de fazer isso?

- Acho que sob o as estrelas, parece legal.  –Ele olhou para o céu, e ela também.  – Jullia... nós estamos em um deserto, sob o luar...  –Ele fez cara de maníaco.

- Nem pense nisso, seu safado.  –Ela foi se afastando, até seu corpo cair sobre a areia, e ele ficar sobre ela. Ela sentiu a respiração ficar pesada, e ele mordeu o lábio inferior. Ela até mandaria ele se afastar, mas antes disso ele a beijou. Sem outra opção, ela passou as mãos pela nuca dele. Phillip colocou os braços dela, um de cada lado da cabeça dela. E continuou a beijar de forma intensa.

Uma das mãos dele, desceram passando pelo rosto e pelo pescoço, chegou a blusa fina que ela vestia e desabotoou inteira, até estar completamente aberta.

(Narrado pela Jullia)


Cruzei minhas pernas em torno de sua cintura o que pode deixar uma de suas mãos livres, mão essa que segurou em minha nuca em um pedido mudo para que não nos desgrudássemos. Sua língua explorava cada canto da minha boca, o que a essa altura já me enlouquecia.

Então, ele investiu seu corpo contra o meu e eu quase quebrei nosso beijo ao sentir sua ereção ao meu encontro. Ele repetiu esse ato mais duas vezes e então na terceira vez eu não pude resisti e ofeguei em meio ao beijo. Ele afastou seus lábios dos meus e encostou sua testa a minha. Eu a senti molhada pelo suor. Seus incríveis orbes azuis encaravam meus olhos. Ele também ofegava.

Ainda me encarando sério investiu novamente contra mim. E mesmo tendo sua bermuda jeans como empecilho, senti perfeitamente seu volume rígido encaixando em mim. Meu ofego se transformou em um baixo, porém longo gemido. Isso o fez enlouquecer, ele fechou os olhos, apertando com força minha nuca e coxa ao mesmo tempo. Encostou seus lábios em meu pescoço e mordeu com um pouco de força e mais uma vez movimentou seu quadril me pressionando. Mais um gemido meu e ele deitou a cabeça em meu ombro distribuindo beijos por toda região dizendo:

- Eu não consigo mais... Eu te quero!

Então ele afastou suavemente meus cabelos para o lado e pouso seus lábios em meu pescoço. Então a tortura começou e minha consciência me abandonou mais uma vez. Os beijos começaram lentos delicados. Meu corpo se estremecia cada vez que aquela boca perfeita traçava caminho por minha pele. Logo seus beijos passaram a ser mais vorazes, e surgiram mordidas. Seus dentes prenderam entre si a ponta da minha orelha.

- Hoje eu faço você gemer meu nome. - E ele riu. E sua risada era rouca e me fez estremecer por completo.

Ele tirou a minha blusa e depois a dele, depois foi a vez do meu short, o qual ele tirou sem dificuldade alguma. Ele estava apenas de bermuda, e Deus, como eu queria que ele tirasse logo aquela peça. Eu precisava senti-lo, mesmo o conhecendo a três dias, um desejo de apossou do meu corpo, e não era somente uma atração, era bem mais do que isso .

Seus dedos se aproximaram do elástico da minha calcinha e toda essa tensão estava me desestruturando. E isso parecia ser seu plano. Chegou minha calcinha para os lados e deslizou seu dedo indicador pela região abrindo um sorriso quase sádico ao perceber que eu ofegava rapidamente. Ele insinuava penetrar seu dedo algumas vezes em mim, mas sempre subia novamente a mão. A essa altura eu já estava quase que implorando que ele fizesse isso, mas atender meus desejos parecia ser a ultima coisa que ele faria. Então enfiou o dedo de uma só vez em minha entrada o que fez meu corpo se contorcer e eu jogar minha cabeça para trás.
- Hoje você vai ser minha ... Depois de hoje você nunca mais será de outro!  -Ele disse ao pé do meu ouvido. Então ele tirou a bermuda e a box de uma só vez, aquilo me deixou ainda mais louca, que corpo era aquele? Ele era capaz de deixar uma mulher encharcada, só de olhar para aquele corpo.

Ele me beijou mais uma vez, dessa vez mais voraz. Seus beijos desceram pelo meu pescoço, arrancando suspiros da minha boca. Sua boca encontrou o caminho dos meus seios. Sua língua brincava com o bico deles, alternando pequenadas lambidas a mordias leves que faziam meu corpo todo se contrair de prazer. Meus gemidos aumentavam conforme ele me sugava com mais força, e o desespero passou a ser a palavra da noite. Ele retirou a minha calcinha e se encaixou entre minhas pernas sem me penetrar ainda. Olhou em meus olhos. 

E então ele forçou seu membro em minha entrada lentamente. Eu fechei os olhos. A dor era horrível. Nunca imaginei que seria tão doloroso. Mordi com força o ombro de Phillip que suplicou. Ele forçou novamente, colocando todo o seu membro dentro de mim e eu gemi de dor. Ele apertou com força meu quadril. Eu com toda a certeza, estaria cheia de marcas na manhã seguinte.

As gotas de suor caiam de sua testa em meus seios e eu começava a me acostumar com o seu tamanho e forma dentro de mim. Percebendo isso ele começou a se movimentar dentro de mim, e aos poucos a dor foi diminuindo. E meus gemidos de dor, lentamente, deram lugar a longos suspiros e isso o incentivou a deslizar dentro de mim com mais velocidade. Só parávamos de nos olhar quando nos beijávamos rapidamente. Minha respiração estava rápida e descompassada. E minhas unhas maltratavam as costas de Phillip. E toda a vez que eu as cravava em suas costas ele investia contra mim com força. Até que senti que o prazer aumentava e então fechei os olhos.

Prendi minha pernas em sua cintura com força, enquanto ele investia em mim mais rápido. Senti meu corpo tremer e cheguei ao meu ápice. E quase que ao mesmo tempo, senti o membro dele se contraindo e ele com um gemido rouco se despejou dentro de mim. Ele deitou sua cabeça arfando ainda em meu peito. Tremula, passei meus dedos carinhosamente por seu rosto, o acalmando, enquanto ele ainda tremia em cima de mim.

Ele se desencaixou de mim deitando ao meu lado. Me puxou para junto de si, fazendo com que eu deitasse em seu peito. Acariciava lentamente o meu cabelo, até nossos corpos estarem aliviados.

- Se sairmos daqui, a primeira coisa que vamos fazer, vai ser, conhecer a Torre Eiffel.  –Ele disse, e ela sorriu.

Os dois adormeceram abraçados.Fim...

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