Um despedida quente ...

O dia estava chuvoso, o céu estava sendo iluminado por raios e o único barulho que se ouvia, eram os trovoes. Iza estava só em casa, os pais tinham saído para viajar no dia anterior. Foi uma viajem a trabalho, por isso ela não pode ir. Ela deveria estar alegre, por ter a casa só pra ela, mas preferia ter mais alguém ali junto. Ela ouviu o celular tocar, era uma mensagem. Daquele que fazia o seu coração bater mais forte, e dizia:

‘’ O que ‘tá fazendo?’’  -Ela sorriu com as poucas palavras.

- ‘’Nada, apenas olhando a chuva e lembrando-se de você. ’’  -Ela respondeu.

Há algum tempo eles haviam assumido o que sentiam um pelo outro, mas esse romance era meio que impossível, pois Naytan iria embora para outra cidade, dentro de dois dias. Ela voltou a olhar pela janela, as gostas d’água corriam no vidro, fazendo um barulho agradável. O celular tocou outra vez, e era ele respondendo;

- ‘’Você esta linda.’’  -Ela ficou sem entender, e ligou para ele.

- Como você ...  –Antes que ele respondesse, Iza pode avistar aquele garoto branco, debaixo de um guarda-chuva sorrindo.  – Obrigada.  –Ela desceu as escadas da casa e foi abrir a porta pra ele.  – Quer entrar?  -Ela perguntou ainda pelo celular.

- Se não for muito incômodo.  –Ele brincou e ela riu. 

- De maneira alguma.  –Ela caminhou até ela, fechando o guarda-chuva em seguida.  – Eu vim me despedir.  –Ele disse cabisbaixo.

- Você tem mesmo que ir embora?  -Ela perguntou triste. Os dois já se encontravam na sala, ambos de pé, de frente para o outro.  – Eu não quero que você vá, não vou saber viver sem você.

- Você vai aprender, eu sei disso.  –Acariciou o rosto com a palma da mão.  – Eu não queria ir, mas não tenho escolha. Ela já tinha lagrimas nos olhos.  – Deixa eu me despedir do jeito certo.

Ela o encarou, e Naytan se aproximava, grudou sua testa na dela, e selou os lábios em um selinho, ele pediu passagem para um beijo mais firme, e ela concebeu. As mãos pequenas passaram pelo pescoço, as dele estavam paradas na cintura, sem se atrever a fazer qualquer movimento.

Iza desceu uma das mãos na barra da camisa que ele usava, subindo um pouco, ele imediatamente se afastou dela, seu rosto mantinha um expressão de desapontamento.

- O que foi Naytan?  -Ela perguntou.

- A gente não pode fazer isso, eu não posso fazer isso.  –Ele coçou os olhos.

- Porque não? Eu não vejo nada demais. 

- Não é isso, é só que ...  –Ele fez uma pausa, e fitou os olhos castanhos dela.  – Eu só acho que eu não mereço você, Iza você merece alguém melhor.

- Para de ser bobo Naytan, eu não quero outra pessoa, eu quero você. É você que eu amo, que eu quero do meu lado, é você que eu quero na minha vida, você não entende isso? 

- É lógico que eu entendo, porque eu sinto o mesmo.  –Ele falou de uma vez.

- Então ... eu não vejo nada de errado em fazer isso, quando se ama de verdade.  –Ela ficou bem próxima a ele.  – Eu quero ser sua.

Ele sorriu e segurou em sua mão.

- Prometa que não vai se arrepender, depois de hoje.  –Ela pediu.

- Eu prometo, nunca vou me arrepender.  –Ele voltou a beija-la. Ela subiu a blusa dele, e Naytan a ajudou a tirar, Iza pode finalmente ela pode ver o que estava escondido por baixo do pano. Ele beijou algumas vezes o pescoço fino, e depois tirou o blusão de moletom que ela usava com a estampa do Mickey nela.

Iza estava sem sutiã, em um gesto ingênuo, ela cobriu os seios com os braços, ele a deitou no carpeta macio da sala, e ficou sobre ela. Os lábios se encontraram, e com calma ele tirou os braços dela, e os segurou.

- Não tenha vergonha de mim, você é linda.  –Ele beijou entre os seios, e depois levantou um pouco o rosto, a vendo morder os lábios. A vergonha pouco a pouco, estava indo embora. Iza abriu o zíper da calça dele, e depois desabotoou, timidamente.

- Tira logo isso. –Ela disse ofegante. Ele sorriu safado, vendo que ela também estava ficando louca. Ele atendeu ao pedido e se levantou um pouco para tirar a peça. Ela pode ver sentir um volume roçar nas suas coxas, aquilo era diferente e prazeroso. Os dois só tinham a peça intima, aquilo era a única barreira que existia entre os corpos.

Ela não aguentando mais, começa a baixar a box dele com os pés, depois de alguns segundos e com certa dificuldade, ela consegue. Ele tocava seu corpo sem pressa, eles queriam que pudesse durar. A ultima peça foi tirada e jogada em um canto perto do sofá.

Ele se protegeu com uma camisinha, e se ajeitou em cima dela. Ela tremia um pouco, devido a excitação e por ser sua primeira vez. Ele a beijou ternamente.

- Eu não vou machucar você, só quero que confie em mim. –Ele disse baixinho.

- Eu confio, com toda a minha vida.  –Ela segurou nas costas dele, e lentamente ele a invadiu, um dor aguda a invadiu, ele estava imóvel, esperando ela se acostumar.

Não demorou muito, pra ela soltar um gemido abafado. A estocadas fortes e violentas se iniciaram, ela passou as pernas em volta da cintura, fazendo ele ir mais fundo dentro dela.

Toques, gemidos, os corpos suados, respirações descompassadas, corpos tremendo, foi assim até eles chegarem ao ápice.

(...)


Ela estava vestida com a camisa dele, e ele com a calça. Naytan estava encostado na parede e ela sentada do meio de suas pernas. Ambos sentindo o calor de corpo um do outro.

- Me leva junto? 

- Tem corajem de ir?  -Ele disse. Ela não respondeu, apenas se virou e o beijou.

- NEOQEAV.  –Ela disse, e ele ficou sem enteder.

(...)


No dia seguinte, ele encontrou um papel com os seguintes dizeres :

Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você!

Fim...!