Coloquei meu biquíni mais bonito junto
com um vestidinho curto soltinho. Calcei minhas Havaianas, joguei alguns poucos
pertences dentro da bolsa que mais combinava com o meu visual, e por fim,
coloquei um daqueles óculos “TV de plasma” para disfarçar a cara amassada de
sono por causa da extravagante noitada de ontem.
Alice, minha parceira nas maiores loucuras, já me
esperava em seu porsche amarelo nada chamativo quando cheguei ao portão do meu
prédio. Trazia no rosto o mesmo sorriso contagiante de sempre e uma disposição
invejável, que tal qual a minha, não se esgotava nunca.
– Ficou sabendo do novo
salva-vidas? – Alice
me perguntou quando já chegávamos ao clube para acentuar nossas marquinhas de
biquíni na piscina de todo santo Domingo.
Eu podia sentir o alto teor de maldade atrás daquela
pergunta.
– É
bonito? – Foi só o que eu quis saber.
Alice balançou a cabeça bem devagar em afirmação,
mordendo o lábio inferior como uma criança sapeca em frente a uma mesa repleta
de guloseimas.
– Essa eu
pago pra ver.
E eu pagaria! Pagaria o que fosse preciso depois que
meus olhos quase pularam das órbitas quando avistaram aquele Deus grego de
corpo glorioso e pele tentadoramente bronzeada sentado no alto do seu posto de
guarda. Fiquei excitada só de ver a nudez daquele tronco largo e o poder
daqueles braços volumosos que se apoiavam em alerta sobre o par de coxas que
mais pareciam duas toras gigantes reluzindo lindamente ao ser acariciado pelos
raios do sol.
– Santa Bacurinha Encharcada! Que
homem gostoso é esse, amiga? – Babei de tesão quase enfartando.
– Eu não te disse? – Alice
gracejou quando viu minha cara pervertida.
Tratei logo de arrumar um lugar pra ficar bem perto
daquele ser visivelmente enorme, mesmo sabendo que não teria como eu perdê-lo
de vista, uma vez que o radar muito funcional entre minhas pernas já piscava repetidamente
como letras de uma placa em néon de um motel de quinta categoria: GOSTOSO!
GOSTOSO! GOSTOSO!
Alice e eu acomodamos nossas coisas e eu iniciei a
artilharia pesada. Sensualmente tirei meu vestido, muito devagar, caprichando
no deslizar dos dedos nas curvas do meu próprio corpo. Insinuei-me jogando meus
longos cabelos sobre os ombros e depois me deitei calmamente sobre uma das
espreguiçadeiras ao lado de minha amiga. Sutilmente abaixei os óculos na metade
dos olhos e arrisquei um olhar como quem não quer nada de soslaio na direção do
moreno delícia. Imediatamente fui contemplada com um sorriso daqueles de se
fazer suspirar, bem safado, com uma fileira de dentes brancos e perfeitos, que
quase me fez molhar a calcinha do biquíni. Que boca!
Em pouco tempo, começamos a trocar gestos, piscadinhas
e sorrisinhos, tudo muito discretamente, mas o gostoso deu de ombros, bastante
contrariado, dando a entender que não poderia sair do seu posto porque estava
trabalhando. Só que eu não estava disposta a esperar um dia inteiro, torrando
como um maldito camarão, só pra dar uma conferida em todo aquele material. Eu
estava com pressa!
Foi então que a brilhante ideia surgiu nessa minha
mentezinha naturalmente perva. É claro que eu não seria nem a primeira e nem a
última a fazer aquilo de olho num salva-vidas, mas por aquele gostoso até o
óbvio estava valendo. E... Vupt! Lá estava eu em poucos segundos dentro da
água, debatendo meus braços desesperadamente, fingindo um afogamento digno de
Hollywood.
–
Socorro! Socorro! Minha amiga está se afogando! – Alice, que já estava a par de
tudo, ajudava na cena, fazendo de tudo para não explodir em uma sonora
gargalhada.
Em segundos o bonitão levantou da sua cadeira como se
fosse um super herói e se preparou para mergulhar onde eu estava. Quase me
afoguei de verdade quando vi o sujeito de pé na borda daquela piscina! O cara
era to-do gran-de! Isso que era salva-vidas altamente capacitado! Já vinha até
com o cilindro de oxigênio dentro da sunga!
Um mergulho e logo em seguida aqueles braços cravejados
de músculos já me envolviam e me carregavam para fora da piscina como uma
pluma.
– Abram espaço! – Eu abro, gostoso! Eu abro tudo o que
você quiser!
Com urgência, fui deitada sobre o chão e rapidamente
uma boca maravilhosa se colou a minha. Lábios grossos e carnudos, soprando o ar
que já me faltava aos pulmões. Deliciada eu dava adeus ao fôlego que ia embora
com o toque macio daqueles lábios poderosos e quentes.
Uma massagem cardíaca intercalava a respiração boca a
boca. Mãos másculas com dedos grandes, de se fazer pensar mil besteiras e
utilidades, pressionavam o vão entre os meus seios arrepiados, esbarrando vez
ou outra no contorno de um deles.
– Você
está bem? – Aquela voz de tele-sexo quase
me fez ter orgasmo.
– Ainda
não... –
Levei a mão ao peito teatralmente como uma mocinha de filme meloso, olhando
direto para a volumosa montanha formada em sua sunga. O gostosão entendeu de
imediato e minutos depois já estávamos eu, ele e seu cilindro de oxigênio
dentro de uma pequena enfermaria sozinhos, com a prestativa Alice vigiando a
porta.
Minha Nossa Senhora da bicicletinha sem freio, sem
guidom e sem selim! Quantas mãos tinha aquele homem deliciosamente demoníaco? E
que boca elástica era aquela que me devorava num beijo? O homem parecia um polvo
cheio de tentáculos com aquelas mãos passeando por minhas coxas, apalpando
cheio de dedos as esferas do meu traseiro, agarrando-se em meu quadril para
pressionar o meu corpo. Que moreno delicioso!
Sua boca faminta se grudou na minha num beijo
desesperado, nossas línguas brincando molhadas no interior de nossos lábios,
sugando gostoso, chupando com afinco, enquanto seus dedos se enroscavam pelas
camadas dos meus cabelos, puxando-os com sua força brutal e possessiva. Sua
língua lambia meu pescoço, minha mandíbula, tornando impossível abafar os
gemidos que eu já não conseguia controlar com tanto fogo que aquele homem
ateava em mim.
Seu corpo molhado em atrito com o meu, roçando aquele
peito cheio de músculos contra os meus seios de mamilos intumescidos, doloridos
de excitação, levaram embora a parte de cima do meu biquíni, e imediatamente
ele agarrou meus seios, enchendo suas mãos com eles. Sua boca úmida e fervorosa
ia de um mamilo ao outro com voracidade e pressa enquanto eu me agarrava aos
seus cabelos quase a ponto de enlouquecer de tanto prazer.
Um beijo estalado e afoito em meus lábios e outro e
mais outro, e em seguida mordeu os meus lábios, sugando e lambendo minha boca
como um gato ao banhar-se com a língua.
– Safada! – Ele rosnou e eu sorri em
resposta adorando ouvir um dos meus melhores apelidos.
– Pode me
chamar de cachorra que eu também gosto! – Provoquei, passando a língua
em meus lábios e ele retribuiu com outro sorriso daqueles.
Olhando em seus olhos, deslizei levemente meus dedos
por seu tronco, ouvindo o murmúrio extasiado do salva-vidas mais gostoso que eu
já tinha conhecido. E fui descendo meu corpo sem perder o contato da sua pele
ao meu toque. Corri meus lábios por seu abdômen definido, por cada um daqueles
gominhos salientes, mordiscando alguns pelo caminho, arrancando-lhe vários
suspiros. Por fim, apertei o volume naquela sunga vermelha que mal cabia na
minha mão.
De joelhos diante daquele deus, olhei para cima pela
última vez, lambendo meus lábios em gulodice quando encontrei seu olhar de
safado. Sua reação foi revirar os olhos jogando debilmente sua cabeça pra trás.
E então eu abaixei sua sunga, libertando a mais grossa, extensa e vibrante
ereção, que saltou contra meus lábios.
– Linda. – Ele massageava meus cabelos
acompanhando o movimento cadenciado que eu fazia sobre a ponta de sua dureza. – Cachorra! – Agora sim ele atendeu meu pedido.
Minha língua rodeava a larga cabeça que já expelia os
fluídos de sua excitação e se lambuzava com a mistura de minha saliva, indo da
base até sua extremidade, ora rápido, ora devagar.
– Assim eu vou gozar, princesa. – Ele estreitava seu olhar de tanto
tesão me vendo trabalhar.
– Goza na minha boca. – Supliquei, mas ele balançou a cabeça
negando. - Ainda não. – O malvado falou, arrancando o
brinquedo dos meus lábios. Sem avisar ele me puxou pelos braços, me erguendo do
chão e me virou de repente chocando nossos corpos, moldando sua latejante
ereção contra as curvas do meu traseiro ainda coberto pelo pequeno trapo de
pano que era meu biquíni.
No mesmo instante ele me fez inclinar e me colocou de
quatro sobre uma maca próxima a nós. Impinei-me todinha e ele gemeu rouco atrás
de mim.
Meu biquíni foi sendo afastado enquanto ele estapeava
meu traseiro, antes dele se curvar sobre minhas costas e introduzir sua língua
quente em mim.
– Ai que gostoso... – Sussurrei sufocada pela sensação de
deleite que me dominava.
Sua atenção entre minhas pernas agora era feita entre
achatadas lambidas que iam de uma extremidade à outra com o auxílio dos seus
dedos mágicos que me encharcavam cada vez mais. Uma passada e uma mordida em
meu clitóris, outra passada e mais uma dedada estocava em mim.
– Que
delícia. Apertadinha. –
Seu hálito quente atingia meu centro em cheio, ensopando-o ainda mais. – Diz o que você quer aqui dentro
desse buraquinho. Diz... – Ele provocou com um rosnado autoritário,
alisando minha entrada com sua cabecinha.
– Tudo!
Eu quero tudo! Machuca, tesão! –
Supliquei agoniada, a ponto de explodir de tanto prazer.
E então ele me estocou de uma única vez. Rápido e
preciso. Forte e fundo. Duro e grosso. Tudo dentro de mim! Preenchendo,
forçando onde não se cabia entrar. Deslizando gostoso num vai e vem desvairado.
– Isso,
cachorra. Rebola gostoso. – Ele comandava entre seus próprios ruivos enquanto
me golpeava com sua virilidade.
Eu não conseguia controlar meus gemidos, era a prova do
êxtase que atingia meu corpo como descargas elétricas de alta voltagem. Volts e
mais volts de pressão sendo enterrando até os confins do meu útero enquanto ele
galopava com meus cabelos em rédeas.
Seu corpo se curvara sobre o meu enquanto suas
estocadas me preenchiam vez após outra. Seu braço me prendendo em amarras à
medida que seus dedos livres massageavam meu pulsante clitóris.
– Goza
pra mim, vai. – Sua
voz possessiva e rouca logo abaixo do meu ouvido, só fazia aumentar toda aquela
tensão prestes a estourar como uma bomba atômica em meu ventre.
E então não foi possível mais segurar. O orgasmo mais
louco da minha vida sacudiu todo o meu corpo e maravilhosamente meu centro se
contraiu em vários espasmos, mordendo toda a dureza que não parava de se
arremeter contra mim um minuto sequer.
– Agora
vem. – Ele se despejou dentro de
mim, e esse foi o melhor dia da minha vida.
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