quarta-feira, 25 de abril de 2012

Em uma delegacia ...


Era para ser apenas a volta de uma festa. Mas ir parar na delegacia por causa de uma batida de carro não estava nos planos de Gabriela e Bruno. Os dois estavam voltando da mesma festa, só que em carros diferentes.

- Você é uma louca.  –Bruno gritava com a garota ao seu lado.

- Mas o que foi que eu fiz?  - Gabiih perguntou rindo.

- Você ainda pergunta? Você bateu no meu carro.  –Ele disse irritado.

Gabiih apenas ria, o que deixava o garoto ainda mais nervoso.

- Calminha ai, vocês dois.  –O policial separou-os.  A gritaria cessou. Gabriela sentou em uma das cadeiras e Bruno em outra, só que bem longe da dela. Os dois se encaravam de vez em quando, mas em trocar nenhuma palavra. Ela se levantou e foi para o banheiro, Bruno foi atrás. Nem ele mesmo sabia o porque precisava falar com ela, apenas seguiu os seus sentimentos. Ele entrou depois dela e fechou a porta atrás de si.

- ‘Tá fazendo o que aqui?  Você não pode entrar aqui, é o banheiro feminino.  –Ela perguntou ao vê-lo.

- Cala a boca, isso não importa.  –Ele suspirou.  – Eu vim te pedir desculpas, não devia ter te chamado de louca e idiota, apesar de que, você é louca mesmo.  –Ele brincou e riu.

- Tudo bem, eu não me importo.

- Garota, para de ser convencida.

- Eu não sou convencida, seu chato.  –Ela mostrou a língua e se virou ficando de costas para ele. Sem que Gabriela percebesse ele se aproximou e a abraçou por trás, fazendo com que ela levasse um pequeno susto.

- Você é sim, convencida e orgulhosa.  –Ela ficou chocada ao ouvir aquelas palavras vindo dele. Ainda sem separar os corpos, ele beijou o pescoço dela, a garota deitou a cabeça em seu ombro, deixando que ele explorasse aquela área do seu corpo.

- Me solta, seu tarado.  –Ela se desvencilhou dos seus braços e o encarou. 

- Vai dizer que não quer que eu continue? –Ele disse revirando os olhos.

- Sim, não, quer dizer ... Vai se ferrar.  –Ela disse arrumando o cabelo.

- Eu sei que você quer, eu posso ver em seus olhos.  –Mais uma vez ele se aproximou. A puxou pela cintura, e ela escorou as mãos no seu tórax, ele sorriu de canto, antes de beija-la vorazmente. Gabriela sem outra opção, acaba cedendo aos encantos dele.

Bruno foi tirando a blusa da garota vagarosamente, e ela fazia o mesmo. Sem separar os lábios, ele a prensou contra a parede, ela desabotoou a calça dele, e ele tirou-a rapidamente. Ele beijava o pescoço, o ombro, o colo nu, a barriga, não tinha uma parte sequer que ele não beijou no corpo dela.

Ele grudou sua testa na dela e tirou o short dela, Gabriela podia sentir a respiração quente dele, bater contra os seus lábios, o odor de álcool em ambos era nítido, mas eles sabiam muito bem o que estavam fazendo. O short dela foi retirado, ambos estavam apenas com as roupas intimas.

- Tem certeza que quer continuar? Eu não vou conseguir mais parar.  –Ele murmurou antes de fazer qualquer coisa.

- Continue, por favor.  –Ela pediu. Bruno sorriu e voltou a beija-la.

(...)


As roupas estavam jogadas no chão, os gemidos dela eram reprimidos pelos beijos dele, ninguém poderia ouvi-los, ou os dois estariam ferrados. As costas dele estavam vermelhas, assim como o pescoço e o ombro de Gabiih.

Os dois tinham chegado ao limite, ambos exaustos e suados. Ele a beijou carinhosamente.

- Promete que nunca vai me esquecer?  -Ela pergunta junto a ele.

- Nem que eu pare de respirar, eu sempre vou me lembrar de você.  –Bruno respondeu e a beijou suavemente.

Fim.!!!

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