Andava devagar chutando algumas
pedras no asfalto, olhando para o chão. Os fones em meu ouvido estavam bastante
altos, por isso eu não ouvia quase nada. Estavam enrolados em minha orelha e
desciam por baixo da blusa conectados ao meu celular no sutiã. Olhei para o céu
e vi algumas nuvens escuras de formarem. Puxei a jaqueta cobrindo mais meu
peito e voltei a olhar o céu. Fechei os olhos por alguns segundos apenas
gritando a música na rua deserta.
A chuva aumentou e bateu em meu rosto com violência,
eu não enxergava muito. Andei ainda chutando as pedras da rua com os pés
andando cada vez mais no meio quando de repente, senti uma pancada. Abri os
olhos que antes estavam fechados e vi o céu. Quando virei minha cabeça vi o
asfalto. Sentei no chão passando a mão nos braços cortados e um pouco na frente
vi um carro. Eu tinha sido atropelada?!
Vi um homem alto, correr em minha direção. Seus
cabelos eram enrolados e sua sombra me parecia familiar. Eu estava enxergando
embaçado, nada estava claro para mim. Passei a mão na minha testa que ardia e
vi minha mão com sangue. Suspirei e deitei novamente no asfalto.
O homem se ajoelhou ao meu lado e senti sua mão tocar
um de meus machucados do braço. Ele pegou meu braço e passou por seu ombro e
agarrou minhas pernas me pegando no colo. Sua voz era grossa e deliciosa de se
ouvir..
–Pode me ouvir? -Ele perguntou olhando para meu rosto
e andando em direção a seu carro. Sua voz me pareceu familiar.
–S-s-sim. -Gaguejei um pouco nervosa.
–Eu sinto muito, não te vi. -Fechei meus olhos
poupando minha energia. Ele me colocou sobre o banco macio de seu carro e
fechou a porta. Olhei em volta e vi algumas luzes coloridas, talvez as do
painel acesas. Vi ele se sentar e bater a porta. -Eu..Vou te levar para minha
casa. Pode me ver?
–Um pouco... -Fechei os olhos e tentei não me
concentrar na dor que estava no meu corpo.
Dormi por alguns minutos no carro do estranho homem.
Acordei com sua pele quente tocando a minha gelada. Despertei e fingi dormir.
Ele me carregava nos braços na chuva ainda. Senti sua camiseta ficar tão gelada
como a minha, porém seus braços não esfriaram. A chuva cessou. Imaginei estar
dentro de algum lugar coberto, pois o barulho dela ainda estava lá fora. Estava
mais quente agora, pensei um pouco antes de abrir meus olhos. Estava deitada
num sofá.
–Vou manchar o seu sofá.. -Eu via melhor. Seus olhos
eram escuros na pele clara, talvez, bronzeada.
–Não importa. Desculpe, qual seu nome? -Ele falava
rápido. Após alguns segundos respondi.
–(seu nome). -Me esforcei para ver seu rosto. -E o
seu?
–Harry. –Harry? -Harry Styles.
Eu estava na casa de Harry Styles?
De verdade? Eu poderia ter pulado de felicidade se ainda não sentisse dor.
Suspirei pesadamente.
–Eu..Eu preciso ir pra casa, Harry.. Preciso -Olhei
para meus braços. -cuidar desses machucados. -Ele também os olhou.
–Não..Não precisa não. Eu..Eu te atropelei, pode ficar
aqui. Consegue ficar de pé? -Ele perguntou se colocando ao meu lado.
–Ah, sim..Eu acho. -Tentei me levantar e andei ainda
cambaleando até ele.
–Eu..Vou arrumar alguma roupa pra você. Tome banho,
está bem? -Quase quis dizer que não sabia onde era o banheiro. -Eu te mostro o
banheiro. -Ele me ajudou a andar mais depressa e me levou a uma porta clara
depois das escadas. Abriu e logo vi seu quarto, não muito organizado. Ri das
roupas jogadas. -Por favor...Não repara. -Ele sorriu. Me indicou uma porta
dentro do quarto e eu apenas sorri para agradecimento. -Hm..É aí, se precisar
de algo, chame. Você está bem, (seu nome)?
–Estou... -Disse com certeza. -Alguns arranhões não
fazem mal a ninguém. -Sorri para ele e peguei uma toalha que ele entregou em
minhas mãos. -Obrigada, de novo.
Entrei no banheiro grande e liguei a banheira. Tirei
minha roupa com cuidado para não raspar em meus braços muito bruscamente.
Deixei minhas peças intimas perto da parede colocadas no chão. Entrei dentro da
banheira e senti a água quente penetrar em minha pele gelada e tremi com o
choque. Me acostumei com a água logo e relaxei na banheira deixando meus
cabelos frios afundarem na água. Respirei devagar tentando ignorar a dor dos
meus cortes e percebi que era quase impossível.
Não queria que Harry notasse que meus braços ainda
ardiam..Ele se sentiria culpado e eu me sentiria mal. Preferi afirmar que
estava tudo bem na esperança que ele acreditasse. A ponta de meus cabelos
pretos afundaram na água e eu suspirei de alívio da dor diminuindo. Ouvi alguém
bater na porta, e apenas ignorei imaginando estar em casa.
–(seu nome)... -Me dei conta que estava na casa de Harry.
–Desculpe, Harry..Estou aqui. -Respondi mordendo o
lábio inferior.
–Eu deixei uma camiseta grande aqui no lado de fora,
está bem?
–Pode colocar sobre a pia para mim, Harry? -Perguntei
relaxando.
Ele abriu a porta devagar, inseguro e tentou não me
olhar na banheira sendo quase inevitável.
–Está com vergonha? -Perguntei sorrindo para ele que
me olhou, quase vermelho.
–Não, não estou com vergonha. -Ele colocou a camiseta
preta sobre a pia e encarou o chão.
–Prove. -Ele parecia quase confuso. -Para de encarar o
chão e olha nos meus olhos como se eu não fosse a garota machucada na sua casa.
-Ele me olhou. Seu olhar, diretamente, se dirigia aos meus seios. Apenas dei
uma risada baixa. -Não perdeu os pulsos, perdeu?
–Não, não perdi. -Ele disse distante. Seus olhos
percorriam meu corpo devagar sempre voltando aos meus seios.
Meus olhos verdes o pegou encarando por muitos
segundos meus seios e dei uma risada discreta. Ele notou e olhou o chão por
alguns poucos segundos. Depois começou a olhar nos meus olhos.
Levantei da banheira chamando ainda mais sua atenção e
peguei a toalha que ele havia me fornecido. Me enrolei nela e ele logo
despertou do transe.
–Obrigado pela camiseta.
–Ah, de nada.. Bom, vou sair e preparar algo para
comermos..
–Sim, claro.. Obrigada.
Ele se virou e abriu a porta saindo rapidamente.
Sequei meu corpo com a toalha e coloquei a camiseta larga. Dava umas 4 de mim..
Suspirei. Coloquei a toalha molhada sobre as costas e peguei minhas roupas
antes de esvaziar a banheira e descer as escadas descalça. Ele me olhou quando
cheguei e logo depois voltou a mexer na frigideira que estralava.
Peguei um saco plástico e coloquei minhas roupas
molhadas jogando no chão da sala. Mostrei a toalha e ele pegou de minhas mãos.
Os ovos na frigideira estavam quase queimando. Afastei seu corpo com a mão e
peguei uma faca desgrudando do fundo e pressionando sobre a chapa quente. Ele
me trouxe um prato e eu logo coloquei-o no prato fritando outro. Comemos pão
com ovo.
–Gosta de morar aqui? -Perguntei quebrando o silêncio.
–É um bom lugar.. -Ele disse distante.
Ele me ajudou a limpar rapidamente a mesa.
–Bom, acho que vou pra casa. -Olhei para fora. -A
chuva passou...
A manga da camiseta gigante escorregou de meu ombro
mostrando um pequeno pedaço de meu seio. Ele logo o olhou e mordeu o lábio
inferior.
Ele deu dois passos em minha direção e segurou por
minha cintura. Olhei em seus olhos, surpresa. Seus lábios se aproximavam dos
meus lentamente e eu...não quis parar. Coloquei minhas mãos de leve sobre seu
pescoço e apenas deixei meus lábios se levarem aos seus. Um selinho suave e uma
separação lenta. Mantínhamos a mesma posição. Ele me puxou mais para si e
avançou sobre meus lábios. Sua língua pediu passagem por meus lábios e eu
apenas deixei. Deixei minha língua sentir a sua e deixei ele me puxar ainda
mais para si colando nossos corpos. Ele sorriu e passou a língua pelos lábios. .
Seus lábios caíram sobre a pele nua de meu pescoço e a puxou devagar. Sua
língua acariciava minha pele de leve. Inclinei o pescoço para trás e ele subiu
de meu pescoço novamente a meus lábios. Separei-nos devagar.
–Aqui não, Harry.. -Eu dei o que ele mais desejava. A
permissão.
Ele agarrou mais forte por minha cintura e me
levantou. Minhas pernas se enrolaram em sua cintura e deixei meus lábios se
levarem a seu pescoço. Mordi sua pele com os lábios e ele sorriu. Suas mãos
seguravam minha cintura quando subimos as escadas indo para seu quarto. Ele me encostou
na porta e procurou a maçaneta enquanto eu voltei a beijar seus lábios, agora,
mais selvagem. Ele finalmente encontrou e me encostando na porta e puxando a
maçaneta abriu a porta. Logo após a fechar e trancar na chave senti minhas
costas baterem contra uma parede e gemi baixo. Suas mãos passaram para minha
bunda e me levantando mais alto deixando seus lábios ao alcance de meus seios.
Ele se virou para cama rapidamente e viu algumas roupas dela. Abaixou a
camiseta larga sem dificuldade e deixou seus lábios caírem no bico de meu
peito. Ele mordeu de leve e eu gemi. Seus lábios acariciavam meu peito com seus
puxões e mordidinhas.
Ele me colocou em cima da cama onde o espaço estava
livre e me deixou deitada. Passou a mão pela cama e jogou tudo no chão sorrindo
para mim. Agora ele havia abaixado a camiseta e a deixado apenas em minha
cintura. Ele puxou meus seios com força e eu gemi, agora mais alto. Seus lábios
desciam por minha cintura até chegar ao fim de minha barriga e me olhar. Sacudi
o dedinho e o empurrei para cima.
Deitei ele na cama, agora ficando por cima. Tirei sua
camiseta e sentei em cima de seu membro e deixei meus lábios caírem em seu
pescoço. Arrastei-os por seu peito beijando de leve o deixando excitado.
Cheguei ao fim de sua barriga e abri sua calça. Tirei com facilidade vendo sua
excitação apesar de ainda estar de cueca. Passei a língua devagar perto das
beiras da sua boxer branca e logo a afastei com os dedos vendo seu membro
saltar. Puxei sua cueca rápido e a joguei em algum canto no chão.
Passei a língua devagar por seu membro e ele gemeu.
Não demorei a enfiá-lo na boca. Chupei fazendo movimentos rápidos e fortes
ouvindo Tom gemer. Afastei-me devagar e senti seus braços me puxarem para si.
Nossos corpos estavam colados e nossas intimidades de tocavam provocando
arrepios. Ele sorriu ao me virar na cama. Seus dedos passaram devagar pela
camiseta que, de algum jeito, ainda estava pendurada em minhas pernas e logo a
arrancou. Um sorriso brotou de seus lábios.
Seus dedos passaram por minha intimidade e eu puxei as
pernas gemendo. Seus dedos me penetraram rapidamente e eu gritei gemendo. Minha
boca se abriu devagar e eu fechei meus olhos enquanto ele fazia movimentos de
vai-e-volta rápido. Logo senti ele retirar os dedos e olhei em seu rosto. Ele
se afastou colocando uma camisinha e voltou para a cama. Senti a cabeça de seu
membro me tocar e gemi baixinho. Logo ele entrou por completo. Gemi baixo. Após
alguns movimentos rápidos de sua parte gozamos e depois de se livrar da
camisinha ele deitou novamente na cama, ao meu lado.
Nossa respiração estava pesada e cansada. Ele me olhou
e exibi um sorriso de leve nos lábios. Senti sua boca tocar a minha e logo
depois se deitar novamente.
Acho que foi a melhor noite da minha vida. Poder
realizar meu sonho de dormir ao lado de Harry Styles...Logo ele cochilou.
Observei o teto por mais alguns minutos.
Eu lembraria para sempre dessa noite...
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